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Saúde

Dr. Bactéria dá dicas para as festas de final do ano sem Covid ou gripes

A vacinação é necessária, usar a máscara e lavar as mãos tem que estar no nosso dia a dia, alerta o biomédico Roberto Martins Figueiredo

Da Reportagem

Publicado em 30/12/2021 às 20:52

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A vacina ainda é a melhor forma de prevenção, porém a redução brutal dos casos é atribuída ao uso de máscara / Divulgação

Infelizmente, muitas pessoas acham que a pandemia passou, mas as variantes estão ai para comprovar que ainda não superamos nem a primeira onda. Agora temos a chamada de Ômicron, vista pela primeira vez na África do Sul e presente em mais de 90 países (com aumento de infectados). Dessa forma, todo cuidado é pouco, principalmente nesta época de festas de final de ano e férias. 

A vacinação é necessária, usar a máscara e lavar as mãos tem que estar no nosso dia a dia, alerta o biomédico Roberto Martins Figueiredo, o Dr. Bactéria, que esteve e está ajudando toda a população há 40 anos com dicas e alertas fundamentais, principalmente em tempos de pandemia,

“O que acontece é que no Brasil ainda não acabou a primeira onda, então, essa flexibilização que estava existindo ocorreu de forma muito prematura, principalmente relacionada à utilização de máscaras. Serviu para a gente sentir aquele puxão de orelha,  pois antes disso é necessário fazermos uma série de coisas. As condutas sobre aglomeração nas festas de final de ano também não mudaram em relação ao ano passado. Além do Covid-19, agora também temos uma epidemia de gripe no Brasil, infelizmente”, reflete o especialista em saúde pública.

Seguem as dicas e alertas do Dr. Bactéria. Confira:

- Evite eventos familiares ou com amigos com mais de 15 pessoas, pois além da pandemia, temos uma epidemia do vírus da gripe, a Influenza H3N2, em que a diferença entre eles clinicamente é praticamente inexistente, uma vez que as duas causam dor no corpo, febre, coriza, de forma que o indivíduo necessitaria fazer uma análise para saber se era corona ou não. Ou seja, a primeira coisa a ser feito é limitar o número de pessoas nas festas, sendo no máximo 10 ou 15 pessoas, de preferência com os indivíduos que já convivem diariamente. 

- Faça essas confraternizações, de preferência, em locais abertos, com uma boa ventilação, preferencialmente durante o dia, verificar se todo mundo está com a carteira de vacinação em dia, uma vez que é extremamente importante ter tomado as doses e está em dia com elas, utilizar as máscaras pelo tempo necessário, com exceção do horário de comer, evitar abraços calorosos. 

- Se possível ainda, as pessoas que forem convidadas devem ir à farmácia e fazer o teste para garantir, pelo menos no dia anterior da festa, além de utilizar álcool em gel sempre, sendo necessário estar presente em todas as mesas, por exemplo. 

- Evite aperitivos que necessitem de ficar pegando as porções com a mão, junto a isso, lave as mãos com frequência para diminuir mais ainda a possível contaminação.
    
- Evite também o contato excessivo com as crianças, uma vez que a vacina ainda está sendo liberada para essas faixas etárias e elas são consideradas também grupo de risco. Por isso, devemos sempre lembrar que tanto a gripe quanto o Covid-19 pode causar a síndrome respiratória aguda.

- Se possível use talheres e copos descartáveis nas festas. Separe as cadeiras na hora da alimentação. A troca de presentes, o famoso amigo secreto pode ser feito, mas não deixe de usar as máscaras. 

- Cuidado com intoxicação alimentar também. A ceia não deve ficar fora da geladeira após duas horas em ambiente externo parada. 
    
“Esse ano, muitas pessoas esqueceram de se vacinar contra a gripe. E mesmo as vacinadas não estão imunes a Influenza A H3N2 Darwin. Somente teremos a vacina para essa variante o ano que vem, por isso, é imprescindível ficarmos sempre atentos e buscarmos sempre nos prevenir, sobretudo agora. Feliz Natal e Próspero Ano Novo”, finaliza Dr. Bactéria.

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