04 de Maio de 2024 • 18:09
Usar protetor solar é imprescindível para a prevenção / Divulgação
A Sociedade Brasileira de Dermatologia promove, desde 2014, o Dezembro Laranja, mês de conscientização e prevenção ao câncer de pele. Esse tipo de câncer é o mais comum no país, com cerca de 180 mil novos casos por ano, ou seja, a cada quatro diagnósticos, um é atribuído à pele. Mas, assim como a maioria das doenças, se descoberta no início as chances e cura chegam a 90% dos casos.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2020, os números de câncer de pele no Brasil correspondem a 27% de todos os tumores malignos no país. O câncer de pele do tipo melanoma, que tem origem nos melanócitos e são células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele e podem ser identificadas na forma de manchas, pintas ou sinais possui 8,4 mil novos casos, anualmente.
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos, porém, os mais comuns são: carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular, ambos chamados de câncer não melanoma e que apresentam altas taxas de cura se diagnosticados e tratados precocemente, e o melanoma, que apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e letal pela possibilidade de provocar metástases (quando o câncer se espalha para outras regiões.
Para a médica dermatologista da Centermed, Carolina Zaparoli. deve-se ter muito cuidado ao se expor excessivamente ao sol contra os efeitos da radiação UV. "As pessoas que possuem pele clara, idade avançada e as que fazem tratamentos que suprimem severamente o sistema imunológico estão no grupo de risco e devem ficar atentas", explica.
“O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, dermatites e outras lesões benignas. Assim, conhecer bem o corpo e saber em quais regiões existam pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade", alerta a dermatologista, salientando que o diagnóstico definitivo é feito por meio da biópsia de uma lesão suspeita.
Saiba quais são os sinais de alerta:
• Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
• pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
• mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Outro fator que requer atenção é a hereditariedade, que desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.
Roupas com proteção UV
Esses tecidos são feitos para refletir os raios UVA e UVB, impedindo que a pele absorva a radiação solar. A proteção se inicia imediatamente ao vesti-las, não necessitando de um tempo de espera anterior à exposição solar, e de forma contínua enquanto se permanece vestido. Porém, mesmo com o uso das roupas fotoprotetoras, o uso do protetor solar tópico nas áreas expostas é totalmente indispensável.
"Ao escolher uma peça, deve-se levar em consideração se ela tem um certificado de garantia de proteção e preferir as de mangas longas", alerta a dermatologista.
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