24 de Abril de 2024 • 00:19
Saúde
As internações de pacientes com a confirmação da doença em leitos de UTI explodiram, de 33 para 525 -um aumento de 1.500%
No fim de semana, Doria sinalizou que não pretende suavizar a quarentena / Governo de São Paulo
Os médicos e cientistas envolvidos nas discussões sobre a prorrogação da quarentena no estado e na capital de São Paulo recomendaram a prorrogação da quarentena por um período de mais 15 dias. Com isso, o governador Joao Doria (PSDB) decidiu prorrogar a quarentena pelo menos até o dia 22 de abril.
Alguns especialistas chegaram a sugerir até 30 dias -neste caso, ela só terminaria no fim de abril. Mas a opinião que prevaleceu é a de mais uma quinzena de isolamento social.
A decisão foi divulgada nesta segunda (6) pelo governador João Doria (PSDB-SP), de SP. Na capital, a palavra final será do prefeito Bruno Covas (PSDB-SP).
Os números da saúde já são dramáticos: cem cidades de SP registram casos de Covid-19. O total de mortos no estado vítimas da doença em três meses chega a 275 -perto do total de pessoas (297) que foram a óbito por causa de gripe em todo o ano de 2019.
As internações de pacientes com a confirmação da doença em leitos de UTI explodiram, de 33 para 525 -um aumento de 1.500%.
Os dois sofrem pressão de empresários e comerciantes para flexibilizar as medidas de isolamento social, evitando um estrago maior na economia.
Há médicos ligados às discussões, no entanto, que defendem que a quarentena deveria ser mais radical, de 30 dias.
Os que defendem essa ideia acreditam que seria melhor anunciar algo mais radical nesta segunda (6), e depois flexibilizar os prazos, se a curva de contaminação melhorar. Ou prorrogar a quarentena para maio, se ela explodir.
Há um outro grupo que acredita que uma quarentena de mais 15 dias poderia ser suficiente, sendo prorrogada posteriormente se necessário.
No fim de semana, Doria sinalizou que não pretende suavizar a quarentena ao anular decreto que permitia o trabalho interno de escritórios de advocacia e contabilidade.
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O preço, portanto, permanecerá em R$ 5,25, valor que vigora desde fevereiro do ano passado