Com investimento inicial de R$ 500 milhões, o SuperAção SP articula 29 políticas públicas de diferentes / Setur/SP
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A cidade de São Vicente aderiu ao programa SuperAção SP em sua primeira fase de implantação. O município do litoral foi contemplado entre os 44 que formalizaram participação na iniciativa voltada à superação da pobreza e à inclusão socioprodutiva.
A presença de São Vicente na primeira etapa do programa está diretamente ligada aos desafios sociais enfrentados pela cidade, que concentra um dos maiores índices de vulnerabilidade da região, mas também apresenta potencial para geração de renda e inserção no mundo do trabalho.
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“São Vicente representa bem a missão do SuperAção SP: chegar a territórios que convivem com fortes desigualdades, mas que também têm capacidade de oferecer novas oportunidades. Nossa prioridade é apoiar as famílias que mais precisam, garantindo proteção social, qualificação e inclusão produtiva, para que nenhuma delas fique para trás”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém.
Com investimento inicial de R$ 500 milhões, o SuperAção SP articula 29 políticas públicas de diferentes secretarias em uma jornada completa de atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade.
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Na primeira onda, o Estado disponibilizará R$ 110 milhões em cofinanciamento para ampliar e qualificar serviços socioassistenciais, como CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), CREAS (Centros de Referência Especializados de Assistência Social), Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e atendimento domiciliar.
Agora, de acordo com as premissas acordadas com o Governo de São Paulo, o município iniciará o processo de fortalecer a rede socioassistencial, conectar as famílias participantes às políticas públicas e estruturar equipes locais para acompanhamento das famílias.
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A partir de uma busca ativa no CadÚnico (Cadastro Único), cerca de 105 mil famílias serão acompanhadas até 2026. Para isso, elas precisam estar inscritas e com o cadastro atualizado nos últimos 24 meses, além de possuírem renda familiar per capita abaixo de meio salário-mínimo (R$ 759).
O programa prevê dois tipos de trilha de atendimento. O primeiro deles é a Proteção Social: voltada às famílias com maior dificuldade de inserção produtiva; Já o segundo, é a Superação da Pobreza: para famílias com perfil ativo para o mercado de trabalho.
As famílias serão acompanhadas por até dois anos, com planos personalizados que incluem auxílios financeiros, incentivos para metas cumpridas, qualificação profissional e conexão ao mundo do trabalho. Os benefícios podem chegar a R$ 10,4 mil por família ao longo do ciclo do programa.
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Para garantir acompanhamento individualizado, estão em fase de contratação os primeiros 150 agentes de SuperAção, que começam as atividades em setembro de 2025. Eles vão visitar as famílias, elaborar em conjunto com elas planos de desenvolvimento individualizado e atuar como elo entre serviços e oportunidades de emprego e renda.
Os agentes serão treinados para orientar cada núcleo familiar ao longo de três módulos complementares: Proteger, que dá acesso a programas sociais, alimentação, saúde, moradia e educação infantil; Desenvolver, com qualificação profissional e incentivo à formação com auxílio financeiro por metas cumpridas; e Incluir, com entrada no mundo do trabalho e apoio ao empreendedorismo, com bonificação pela autonomia conquistada.