São Vicente

Projeto Hip Hop transforma escolas da Área Continental de São Vicente

A iniciativa leva arte urbana para dentro da sala de aula como instrumento de educação, inclusão e desenvolvimento social

Luna Almeida

Publicado em 22/05/2025 às 07:10

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

O projeto oferece oficinas voltadas aos cinco elementos da cultura Hip Hop / Divulgação/PMSV

Continua depois da publicidade

A cultura Hip Hop vem ganhando espaço e mudando a rotina de alunos do Ensino Fundamental II em escolas municipais da Área Continental de São Vicente

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O projeto Hip Hop nas Escolas, promovido pelo Instituto Salve Hip Hop com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, já é realidade nas unidades Mário Covas Jr, no Parque das Bandeiras, e José Meirelles, no Quarentenário. 

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Alunos de Santos viram cientistas mirins para estudar ilha histórica

• Viagem pelo espaço encanta 3 mil alunos da rede municipal em Guarujá

• Idosos vivenciam a cultura hip-hop em projeto inédito no Litoral de SP

A iniciativa leva arte urbana para dentro da sala de aula como instrumento de educação, inclusão e desenvolvimento social.

O projeto oferece oficinas voltadas aos cinco elementos da cultura Hip Hop: rap, DJ, breaking, graffiti e moda sustentável. 

Continua depois da publicidade

Com 150 vagas em cada escola e encontros semanais, os estudantes mergulham em atividades práticas, assumindo um papel ativo em seu próprio processo de aprendizagem e expressão artística.

Recentemente, a cidade de Praia Grande também iniciou um projeto no tema, onde idosos vivenciam a cultura hip-hop.

Oficinas que despertam talentos

Cada oficina foi pensada para desenvolver a criatividade dos alunos e dar espaço para que eles se expressem. Estudantes que optaram pelo curso de MC receberam kits com caderno, lápis e borracha para criação de rimas. 

Continua depois da publicidade

Já os alunos de graffiti passaram a contar com lápis de desenho, caderno, canetinhas e lápis de cor, que auxiliam no desenvolvimento de técnicas ensinadas durante as aulas.

Na oficina de moda, o foco é a sustentabilidade. Com materiais recicláveis como garrafas PET, lacres e tampinhas plásticas, os participantes criam peças de vestuário e acessórios. 

Uma das alunas, por exemplo, projetou um corset utilizando lacres de latinha prateados, mostrando criatividade e consciência ambiental.

Continua depois da publicidade

Juventude protagonista

O projeto já revela histórias inspiradoras entre os participantes. Um aluno do 7º ano experimentou pela primeira vez o manuseio de uma mesa de som na oficina de DJ. 

Outro, encantado com o ritmo e a poesia do rap, busca se aprofundar e transformar essa vivência em uma possível carreira. Há ainda jovens que encontraram no desenho e no grafite uma nova motivação para estudar e aperfeiçoar seus talentos.

Mais do que oficinas, a proposta busca aproximar os estudantes da cultura urbana, promover o pertencimento ao ambiente escolar e à comunidade, além de contribuir para a redução da evasão escolar. 

Continua depois da publicidade

Com base na lei federal que reconhece e valoriza o Hip Hop no Brasil, o projeto figura entre os mais bem avaliados do edital estadual de fomento à cultura.

No segundo semestre, a iniciativa se expandirá para outras duas unidades: as escolas Carolinas Dantas, no Catiapoã, e Antônio Pacífico, no Jóquei. 

Até lá, os alunos da Área Continental seguem sendo os protagonistas de uma revolução cultural que começa dentro da escola.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software