O projeto oferece oficinas voltadas aos cinco elementos da cultura Hip Hop / Divulgação/PMSV
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A cultura Hip Hop vem ganhando espaço e mudando a rotina de alunos do Ensino Fundamental II em escolas municipais da Área Continental de São Vicente.
O projeto Hip Hop nas Escolas, promovido pelo Instituto Salve Hip Hop com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, já é realidade nas unidades Mário Covas Jr, no Parque das Bandeiras, e José Meirelles, no Quarentenário.
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A iniciativa leva arte urbana para dentro da sala de aula como instrumento de educação, inclusão e desenvolvimento social.
O projeto oferece oficinas voltadas aos cinco elementos da cultura Hip Hop: rap, DJ, breaking, graffiti e moda sustentável.
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Com 150 vagas em cada escola e encontros semanais, os estudantes mergulham em atividades práticas, assumindo um papel ativo em seu próprio processo de aprendizagem e expressão artística.
Recentemente, a cidade de Praia Grande também iniciou um projeto no tema, onde idosos vivenciam a cultura hip-hop.
Cada oficina foi pensada para desenvolver a criatividade dos alunos e dar espaço para que eles se expressem. Estudantes que optaram pelo curso de MC receberam kits com caderno, lápis e borracha para criação de rimas.
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Já os alunos de graffiti passaram a contar com lápis de desenho, caderno, canetinhas e lápis de cor, que auxiliam no desenvolvimento de técnicas ensinadas durante as aulas.
Na oficina de moda, o foco é a sustentabilidade. Com materiais recicláveis como garrafas PET, lacres e tampinhas plásticas, os participantes criam peças de vestuário e acessórios.
Uma das alunas, por exemplo, projetou um corset utilizando lacres de latinha prateados, mostrando criatividade e consciência ambiental.
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O projeto já revela histórias inspiradoras entre os participantes. Um aluno do 7º ano experimentou pela primeira vez o manuseio de uma mesa de som na oficina de DJ.
Outro, encantado com o ritmo e a poesia do rap, busca se aprofundar e transformar essa vivência em uma possível carreira. Há ainda jovens que encontraram no desenho e no grafite uma nova motivação para estudar e aperfeiçoar seus talentos.
Mais do que oficinas, a proposta busca aproximar os estudantes da cultura urbana, promover o pertencimento ao ambiente escolar e à comunidade, além de contribuir para a redução da evasão escolar.
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Com base na lei federal que reconhece e valoriza o Hip Hop no Brasil, o projeto figura entre os mais bem avaliados do edital estadual de fomento à cultura.
No segundo semestre, a iniciativa se expandirá para outras duas unidades: as escolas Carolinas Dantas, no Catiapoã, e Antônio Pacífico, no Jóquei.
Até lá, os alunos da Área Continental seguem sendo os protagonistas de uma revolução cultural que começa dentro da escola.
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