São Vicente

Prefeitura de São Vicente contrata OS por 12 milhões para atuar no antigo CREI

Seis entidades apresentaram propostas, e a ABBC, que tem sede no município de Bragança Paulista, venceu a concorrência

Publicado em 09/06/2016 às 10:00

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Prefeitura disse que celebrou contrato, pois, apesar da realização de concursos, vagas não foram preenchidas / Matheus Tagé/DL

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Mesmo diante de uma grave crise financeira, a Prefeitura de São Vicente contratou uma Organização Social para a realização de serviços no Hospital Municipal, o antigo Crei. A parceria com a Associação Brasileira de Beneficência Comunitária (ABBC) prevê atuação no setor de faturamento e na capacitação de servidores municipais da unidade. O valor do contrato é de R$ 12 milhões anual – o que corresponde a R$ 1 milhão por mês.

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Segundo a Prefeitura, a OS foi contratada para executar ações e atividades específicas nos eixos técnico-administrativos nas unidades de Urgência e Emergência do município, conforme publicado em edital. Seis entidades apresentaram propostas, e a ABBC, que tem sede no município de Bragança Paulista, venceu a concorrência.

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Ainda de acordo com a Prefeitura, a ABBC atuará na área de faturamento ‘de forma a otimizar o setor daquela unidade’. Além disso, auxiliará na capacitação dos servidores públicos que atuam na unidade. Funcionários da entidade já estão trabalhando na área de atendimento do ­hospital. 

O Diário do Litoral questionou a Prefeitura sobre a necessidade de contratação de uma OS para a realização de serviços no hospital ao invés de utilizar servidores públicos. A Administração Municipal informou que houveram concursos públicos, no entanto as vagas em questão não puderam (conseguiram) ser preenchidas. 

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A Reportagem entrou em contato com a ABBC para obter informações sobre a forma de contratação dos funcionários e quantos serão necessários para atender o contrato, no entanto, até o fechamento desta edição não houve retorno. 

No site da organização consta que ela também presta serviços para as prefeituras de Bragança Paulista, Itatiba, Iracemápolis, Jarinu e Sertãozinho, no Estado de São Paulo, e nas cidades de Santa Rita, Guarabira e Princesa Izabel, na ­Paraíba. 

O Hospital Muncipal é alvo constante de críticas. Devido à falta de pagamentos de salários, a unidade enfrentou sucessivas paralisações nos últimos anos.

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