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ANTÔNIO FERREIRA/SEICOM/PMSV

A primeira fase para recuperação da Ponte dos Barreiros foi encerrada no último sábado (6), com sucesso garantido e alguns dias antes do prazo previsto no cronograma de obras.

A finalização foi com a entrega de duas travessas (vigas transversais ou secundárias), que também passaram por restauro. Nos próximos dias, a Prefeitura de São Vicente dará início ao processo para a licitação da segunda fase, que prevê a reforma geral da ponte.

Com 100% da primeira fase de obras concluída, desde abril, quando iniciou os trabalhos, foram recuperadas 52 estacas que apresentavam maior desgaste, uma longarina (vigas longitudinais ou principais) de um dos tabuleiros e três travessas.

Agora, a Administração Municipal está enviando o laudo da recuperação e aguardará a resposta da Justiça para o pedido de reabertura da estrutura. Com uma decisão positiva será possível a retomada do trânsito de veículos leves e ônibus.

Paralelamente, a Prefeitura iniciou a elaboração do projeto executivo que prevê a segunda fase de recuperação da Ponte dos Barreiros. Encerrado este processo, será montado o edital para a definição da empresa que ficará responsável pela execução desta fase da obra e que abrange todo o trecho rodoviário da ponte.

Obra na primeira fase

O processo de recuperação das 52 estacas, na primeira fase, começou com a raspagem das estacas, para remoção das cracas e dos materiais orgânicos. Em seguida, foi feito o hidrojateamento da superfície, com o objetivo de remover o material degradado que ainda estivesse grudado na estrutura.

Na sequência, foram realizados os serviços de montagem de armaduras de aço, sendo a furação, ancoragem química das barras de aço com uso de resina epóxi, montagem e instalação de armadura de aço.

A etapa seguinte foi a montagem da forma que revestiu a armação, respeitando o cobrimento de norma (para garantir as proteções física e química para os vergalhões de aço). Então, foi feita a concretagem com Graute (material de alta resistência e adequado a concretagens submersas) adicionado com inibidor anticorrosivo. Após a recuperação, todas as estacas concretadas receberam capa protetora. Esse processo é chamado de Cura e serve para manter a umidade do concreto, impedindo possíveis fissuras.

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