Vereador diz que os colegas exigiram explicações do Executivo por meio de requerimento / Matheus Tagé/DL
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O vereador e professor universitário Kenny Mendes (DEM) garantiu ontem que não tem nenhum assessor ou correligionário pago por ‘chequinho’. Ele revela que na sessão da Câmara, no dia em que a reportagem foi veiculada (quinta-feira), os colegas de plenário já se pronunciaram e exigiram por meio de requerimento explicações ao Executivo.
“Eu e os outros colegas apoiamos estas medidas. Afinal, nossa função é fiscalizar, como venho fazendo desde o início de meu mandato”, afirma Mendes.
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Dos 21 vereadores que compõem a Câmara de Santos, somente dez garantiram ao Diário do Litoral que não se beneficiam do esquema de ‘chequinhos’. A reportagem contendo os nomes dos parlamentares foi publicada na edição de sábado (6).
O esquema
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O esquema denunciado estaria ocorrendo da seguinte forma: o colaborador entrega à Prefeitura o RG, CPF e número da conta corrente. A cada 30 dias, são depositados valores em dinheiro que vão de R$ 1 mil a R$ 2 mil como se o próprio beneficiário o fizesse. No envelope, onde se define quem é o depositante, coloca-se ‘o mesmo’. Não há contrato formal, mas muitos trabalham regularmente na Prefeitura, submetendo-se à hierarquia do funcionalismo.
A Prefeitura nega as irregularidades. Já o Ministério Público abriu inquérito para apurar a prática denunciada.