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OPERAÇÃO VERÃO

Sobe para 18 o nº de mortos em supostos confrontos com a polícia na Baixada

Segundo SSP, um grupo atirou contra policiais, que reagiram; dois homens, de 37 e 36 anos, foram baleados e levado à Santa Casa de Santos

Folhapress

Publicado em 10/02/2024 às 16:25

Atualizado em 10/02/2024 às 16:29

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Viatura da Polícia Militar, em imagem de arquivo / SSP/Divulgação/Arquivo

Dois homens morreram na noite desta sexta (9) durante um suposto confronto com policiais militares no morro São Bento, em Santos.

Segundo nota da SSP (Secretaria da Segurança Pública), policiais militares que participam da Operação Verão, nome dado às ações no litoral, patrulhavam a região, quando viram homens armados e com uma mochila e uma sacola.

Instante depois, ainda de acordo com a pasta, um grupo atirou contra os policiais, que reagiram. Dois homens, de 37 e 36 anos, foram baleados e levado à Santa Casa da cidade.

Os policiais disseram que encontraram com eles uma pistola semiautomática e um revólver, além de dinheiro, droga, dois radiotransmissores, um celular e papéis com a contabilidade do tráfico.

As armas utilizadas pelos PMs foram apreendidas.

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De acordo com a SSP, 18 pessoas que iniciaram confrontos contra as forças de segurança morreram durante a Operação Verão -a pasta não especifica o período em que ocorreram esses casos.

Santos, cidade em que o soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35, foi morto no último dia 2, concentra a maioria dos casos.

Após o assassinato do soldado, a polícia reforçou o patrulhamento em busca do autor do crime. Foi em uma das ações para prender criminosos que o cabo José Silveira dos Santos foi morto em uma ação dentro de um condomínio de prédios na rua João Carlos de Azevedo, no Jardim São Manoel.

A pasta afirmou que 557 pessoas foram detidas até a sexta-feira, entre as quais 200 procuradas pela Justiça. "Todos os casos são rigorosamente investigados pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos, com o acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário", disse a SSP.

A onda de violência se estende à vizinha São Vicente, onde a prefeitura adiou o Carnaval. Segundo portaria, assinada pelo secretário de Turismo e Presidente da Comissão de Carnaval 2024, Paulo Bonavides, a decisão visa "a preservação e integridade dos foliões e organizadores de blocos e bandas carnavalescas".

Conforme a prefeitura, a decisão foi tomada considerando os últimos acontecimentos envolvendo a segurança pública no município e na região da Baixada Santista.

"Carnaval representa uma expressão cultural que se caracteriza pela confluência de alegria e entretenimento e, os foliões e seus familiares merecem um ambiente permeado predominantemente pela alegria", diz trecho da portaria.

Nesta sexta, um funcionário da prefeitura foi baleado duas vezes por um policial militar. Desarmado, o homem teria se recusado a levantar as mãos durante uma abordagem, no que deu início a troca de empurrões entre ele e o policial. Pouco depois, o PM atirou na perna do homem.

Mesmo baleado, o homem ainda se recusou a obedecer as ordens do PM, iniciando novamente uma discussão e troca de empurrões. Instantes depois, o servidor público, que exerce um cargo de coordenador na Secretaria de Serviços Públicos, avançou contra o policial, que atirou novamente, o atingindo na parte lateral do tórax.

Traficante preso

Ainda na sexta, policiais civis prenderam um homem apontado como uma liderança do tráfico na Baixada Santista. Ele foi localizado em um apartamento de alto padrão no Canto do Forte, em Praia Grande.

De acordo com a SSP, a prisão do homem, conhecido como Boy, é resultado do trabalho de inteligência da polícia que apontou o envolvimento no tráfico de drogas.

Diante de um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça foram localizados e apreendidos no imóvel dezenas de celulares e porções de drogas. "Foram encontradas conversas do traficante com outros criminosos, com ordens sobre venda de drogas em Santos", acrescentou texto encaminhado pela pasta da segurança.

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