25 de Abril de 2024 • 13:13
‘Absurdo’, ‘atropelo’, ‘ruptura’, ‘aberração’ e ‘desrespeito’ foram palavras usadas pelo presidente do Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos (Sindest), Fábio Marcelo Pimentel, ao saber, pela imprensa, da proposta salarial enviada à câmara, pelo prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), na noite de quinta-feira (30), para a data-base de fevereiro.
“Sorrateiramente, na calada da noite, o prefeito nos surpreendeu com uma atitude que eu não via desde antes de 1988, quando a constituição federal criou os sindicatos de funcionários públicos”, diz o dirigente sindical.
“Foi uma ruptura absurda, um verdadeiro desrespeito com os sindicatos e os servidores, que não esperavam essa aberração, essa interrupção inesperada”, segue o sindicalista.
Ontem, Fábio Pimentel reuniu a diretoria do Sindest para definir o que fazer diante do atropelo intempestivo das negociações.
“Tínhamos uma mesa-redonda no ministério do trabalho marcada para a semana que vem, parte da categoria está em greve e o prefeito trata a situação dessa forma, como se os sindicatos e os servidores fossem zero à esquerda”, desabafou o presidente do Sindest.
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