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Santos cria cadastro para incentivar contratação de mulheres vítimas de violência doméstica

A intenção é, através de termos de cooperação com associações, sindicatos, empresas, universidades e escolas técnicas, conseguir maior disponibilização de vagas

Da Reportagem

Publicado em 08/03/2022 às 15:05

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Santos passa a contar, a partir desta terça-feira (8) com um cadastro de mulheres vítimas de violência doméstica / Prefeitura de Santos

Santos passa a contar, a partir desta terça-feira (8) com um cadastro de mulheres vítimas de violência doméstica ou em situação de vulnerabilidade social interessadas em conquistar uma vaga no mercado de trabalho.

A intenção é, através de termos de cooperação com associações, sindicatos, empresas, universidades e escolas técnicas, conseguir maior disponibilização de vagas, via Centro Público de Emprego, para as mulheres cadastradas e a consequente inclusão no mercado de trabalho. A medida também inclui a realização de cursos de capacitação para aumentar a empregabilidade deste público.

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De acordo com a vice-prefeita, Renata Bravo, a intenção é promover uma oportunidade de recomeço às mulheres vítimas de violência. "Este é um trabalho fundamental da Prefeitura; hoje já lutamos para garantir a renda e independência financeira das mulheres em outras frentes: 80% dos alunos das Vilas Criativas são mulheres; importante lembrar também que 70% dos inscritos no Capacita Santos também foram mulheres".

A Coordenadoria da Mulher, do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Governo de Santos, será responsável pela elaboração do cadastro das vítimas de violência doméstica ou em situação vulnerabilidade social interessadas, com base nas informações repassadas pelos serviços de atendimentos socioassistenciais.

É importante destacar que o cadastro terá caráter sigiloso, evitando a exposição dos dados dessas mulheres para o público externo e garantindo a segurança de todas as inscritas.

Segundo a coordenadora de Políticas para a Mulher, Diná Ferreira Oliveira, a intenção é justamente ajudar as mulheres a romper a dependência econômica que às vezes possuem em relação aos companheiros agressores, o que as impede de buscar a separação. “Vamos, através deste cadastro, facilitar esse acesso das mulheres nas empresas, criando condições delas romperem de vez com essa situação e conquistarem a independência financeira”.

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