Um dos endereços mais famosos da época era o The Pink Panther, instalado no prédio Universo Palace, na avenida Presidente Wilson. / Reprodução
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Nos anos 1970, Santos vivia uma fase vibrante quando o assunto era vida noturna. A cidade reunia desde boates sofisticadas à beira-mar até espaços populares no Centro, atraindo diferentes perfis de público e consolidando-se como um dos polos de entretenimento do litoral paulista.
Um dos endereços mais famosos da época era o The Pink Panther, instalado no prédio Universo Palace, na avenida Presidente Wilson.
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Com decoração elegante e estrutura pensada para oferecer conforto, a boate se destacava por música moderna, shows elaborados e um atendimento incomum para o período: recepcionistas poliglotas, símbolo do refinamento que o espaço pretendia transmitir.
No bairro do Paquetá, conhecido como a “Boca” de Santos, o The Fugitive era uma das casas mais procuradas. Sob comando de Tony Fernandes, o espaço oferecia apresentações de strip-tease em meio a um cenário luxuoso, atraindo um público diverso e consolidando-se como referência na região.
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Na avenida Epitácio Pessoa, no Embaré, ficava o Chão de Estrelas, dedicado exclusivamente a repertórios nacionais. Com capacidade para 400 pessoas e um bar bastante elogiado, a casa se destacava pela qualidade dos shows e pela boa infraestrutura, incluindo estacionamento para 120 veículos.
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O espaço era administrado por Galvão e era considerado um dos mais tradicionais da cidade.
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No José Menino, o Pilequinho conquistou o público jovem com suas famosas batidas de frutas e apresentações de música ao vivo. O chope artesanal servido na casa era outro atrativo que ajudou a tornar o local um dos preferidos da juventude santista.
Localizado na avenida Siqueira Campos, o Chopp Canal 4 abria as portas às 19h e oferecia duas pistas de dança, sempre movimentadas. Próxima à famosa Cantina Firenze, a casa tinha como lema “Música, Alegria e Som Bom” e também contava com estacionamento, ampliando a comodidade dos frequentadores.
A Gruta do Minotauro, na Ponta da Praia, também marcou época. Funcionando somente à noite, a partir das 21h, a casa atraía um público que buscava diversão em um ambiente mais reservado.
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No coração das "Bocas", a boate Las Vegas, comandada por Abel e Julinho, era uma das mais conhecidas e frequentadas da área. Considerada um dos grandes símbolos da noite santista, completava o circuito das casas mais movimentadas da década.