X

Os produtos são semelhantes as duas últimas apreensões / Receita Federal

 Receita Federal, em ação iniciada nesta terça-feira, 11 de agosto, apreende 81,3 toneladas de produtos contrafeitos acondicionadas em quatro contêineres de 40 pés. Como ocorreu nas duas últimas apreensões (29 de julho e 4 de agosto), tratava-se de carga de passagem pelo território nacional, vinda da China, com destino ao Porto de Montevidéu, no Uruguai.

Foram encontradas camisetas, agasalhos, tênis, botas, sapatos, sandálias, capas de celular, carregadores, baterias, cigarros eletrônicos, aparelhos de TV Box e óculos, entre outros, ostentando marcas como Yves Saint Laurent, Nike, Dolce & Gabbana, Adidas, Mizuno, Dior, Chanel, Apple, LG, Samsung, Versace, Louis Vuitton e Gucci, Ray-Ban, entre outras. As mercadorias estavam prensadas em caixas e fardos de forma a se acondicionar a maior quantidade possível de mercadorias dentro de um único contêiner.

Os produtos são semelhantes as duas últimas apreensões. O diferencial foi a localização de aparelhos de TV Box e uma caixa pequena com etiquetas contendo selos falsos da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel.

Sobre os aparelhos de TV Box

Durante a verificação física dos contêineres foi encontrada uma caixa com selos falsos da Anatel. Estes selos seriam utilizados para indicar a certificação dos aparelhos de TV Box, segundo os requisitos estabelecidos pela Anatel, além de condições de garantia e assistência técnica.

Os aparelhos de TV Box transformam televisores comuns em "smart" com uma série de funcionalidades agregadas.

Não é proibida a sua comercialização no Brasil e um dos principais cuidados é com a pirataria. É preciso ficar atento aos modelos vendidos com promessas de dezenas de canais desbloqueados ou que são oferecidos com valores de assinatura que vão além do preço do aparelho. Nestes casos, é considerado crime a oferta de canais de TV pelas listas de IPTV (lista da reprodução de canais de televisão ou conteúdo multimídia em streaming on-line).

Conectados à internet, a utilização deste tipo de produto pode colocar em risco a privacidade do usuário: informações pessoais, senhas, endereços de e-mail, dados de cartão de crédito, entre outras informações.

Além dos danos à saúde, a comercialização de produtos contrafeitos viola os direitos autorais, causa dano ao erário (prejuízo na arrecadação de impostos) e aumento nos índices de desemprego, desencadeia a prática de concorrência desleal e alimenta o crime organizado.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Polícia

Mais dois corpos são encontrados durante buscas por PM em Guarujá

Ainda não há informações sobre as identidades dos dois cadáveres

Cotidiano

Morte confirmada: adolescente de Guarujá é mais uma vítima da dengue

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), outras 17 mortes estão sob investigação.

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter