Santos

Receita apreende mais de 21 toneladas de produtos falsificados no Porto

Mercadorias estavam acondicionadas em um contêiner de 40 pés

Da Reportagem

Publicado em 05/08/2020 às 12:42

Atualizado em 05/08/2020 às 12:46

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Foram encontrados camisetas, agasalhos, tênis e outros produtos falsificados / DIVULGAÇÃO/PF

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A Receita Federal, em uma ação iniciada nesta terça-feira (4), apreendeu 21,6 toneladas de produtos contrafeitos, acondicionadas em um contêiner de 40 pés. Como ocorreu na apreensão do dia 29/7, trata-se de uma carga de passagem pelo território nacional, vinda da China, com destino ao porto de Montevidéu, no Uruguai.

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Foram encontrados camisetas, agasalhos, tênis, botas, sapatos, sandálias, capas de celular, carregadores, baterias, óculos, entre outros, ostentando marcas como Yves Saint Laurent, Nike, Dolce & Gabbana, Adidas, Mizuno, Dior, Chanel, Apple, Versace, Louis Vuitton, Gucci, entre outras. As mercadorias estavam prensadas em caixas e fardos de forma a se obter a maior quantidade possível dentro de um único contêiner.

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No caso dos tênis, botas, sapatos e sandálias, a sua baixa qualidade poderia gerar problemas de saúde, causados quando o impacto dos movimentos do corpo não é corretamente amortecido pelo calçado: dores nas solas dos pés, inflamações nos tendões, dores na coluna, nos joelhos, entre outros problemas.

Quanto aos óculos, os problemas vão desde a falta de garantia na fabricação das lentes até a inexistência de proteção contra os raios UVA e UVB, podendo causar graves danos à visão do comprador incauto.

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Outros itens encontrados foram os carregadores e baterias de celulares. Os carregadores podem apresentar isolamento insuficiente contra descargas elétricas, causar danos nas entradas microUSB e risco de curto-circuito. Já as baterias, risco de explosão, podendo causar queimaduras e até incêndios.

Além dos danos à saúde, a comercialização de produtos contrafeitos viola os direitos autorais, causa dano ao erário (prejuízo na arrecadação de impostos), aumento nos índices de desemprego, desencadeia a prática de concorrência desleal e alimenta o crime organizado.

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