Santos
Dirigente defende bom senso e aplicação viável das medidas sem prejudicar o turismo e o comércio local
Luna Almeida
Publicado em 03/11/2025 às 21:04
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É essencial que cada sugestão seja analisada sob a ótica da real aplicabilidade / Nair Bueno/Diário do Litoral
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O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas Santos Praia (CDL Santos Praia), Nicolau Miguel Obeidi, destacou que a revisão do Código de Posturas de Santos deve ser conduzida com bom senso e foco na viabilidade prática das propostas, de forma a não afetar negativamente o comércio, o turismo e a geração de empregos no município.
De acordo com o dirigente, é essencial que cada sugestão seja analisada sob a ótica da real aplicabilidade. Ele citou como exemplo a proposta de fechamento de bares às 22h, mencionando a lei do livre comércio, que garante a continuidade das atividades nesse horário.
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“Uma medida como essa seria extremamente prejudicial para o setor. Muitos comerciantes poderiam quebrar, e haveria uma grande perda de empregos”, alertou Obeidi.
Em relação ao uso de bicicletas nas calçadas, o presidente da CDL se mostrou favorável à proibição, com exceção de crianças pequenas acompanhadas pelos responsáveis — uma medida que, segundo ele, representa equilíbrio entre segurança e liberdade.
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Sobre a presença de animais em restaurantes e espaços públicos, Obeidi defende uma abordagem pautada pelo bom senso.
“Estabelecimentos que possuam áreas específicas e adequadas para receber pets não deveriam ser proibidos. É semelhante ao que existia com os espaços destinados a fumantes, que não incomodavam outros clientes”, explicou.
O dirigente também citou pontos que exigem reflexão sobre a efetividade da fiscalização, como o uso de sabonetes e xampus nas praias e o controle de ruído após as 22h.
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“As regras já existem, mas a questão é: quem será responsável por fiscalizar? A população? A Guarda Municipal?”, questionou.
Para Nicolau Obeidi, o novo Código de Posturas deve buscar equilíbrio entre modernização e responsabilidade social, valorizando a convivência harmônica, o desenvolvimento econômico e a imagem positiva da cidade.
“Tudo precisa ser guiado pelo bom senso e pela educação das pessoas. Só assim teremos regras que realmente funcionem e beneficiem a todos”, concluiu.
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