Santos

Porto de Santos bate recorde em setembro e mantém crescimento no acumulado do ano

Movimentação total chega a 16,5 milhões de toneladas no mês; contêineres somam 515,7 mil TEU e APS projeta expansão da infraestrutura

Giovanna Camiotto

Publicado em 30/10/2025 às 12:35

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O dado foi divulgado pela Autoridade Portuária de Santos (APS) e representa um marco para o maior complexo portuário da América Latina. / Divulgação/Porto de Santos

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O Porto de Santos registrou em setembro o maior movimento de cargas para o mês e o recorde no acumulado de três trimestres de 2025. Segundo dados da Autoridade Portuária de Santos (APS), foram movimentadas 16,5 milhões de toneladas no período e 138,7 milhões de janeiro a setembro.

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O setor de contêineres teve desempenho ainda mais expressivo, com aumento de 6,6% em setembro, totalizando 515,7 mil TEU, e crescimento de 7,8% no acumulado do ano, chegando a 4,37 milhões de TEU.

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“Este novo registro de recorde no Porto de Santos, que é o principal equipamento logístico do Brasil, apenas confirma a necessidade de olhar o futuro; por isso a APS está trabalhando na ampliação da Poligonal, no aprofundamento do canal de navegação, no arrendamento do Tecon 10, nas perimetrais e no túnel Santos-Guarujá, dentre outras iniciativas”, afirmou o presidente da APS, Anderson Pomini.

Apesar de ser um porto multipropósito, o crescimento geral acontece mesmo com queda na movimentação de granéis sólidos vegetais. Em setembro, os principais produtos movimentados foram açúcar (2,85 milhões de toneladas), milho (2,61 milhões) e complexo soja – grãos e farelo – (2,05 milhões). Apenas a soja apresentou alta em relação ao mesmo mês do ano anterior (81,6%), enquanto açúcar e milho registraram quedas de 4,9% e 21%, respectivamente. O aumento total em relação a setembro de 2024 foi de 3,7%.

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No acumulado do ano, o movimento cresceu 0,9% em comparação aos nove primeiros meses de 2024. O complexo soja lidera o ranking, com 38,82 milhões de toneladas, alta de 9,9%. Seguem açúcar (17,09 milhões, queda de 17,8%), milho (7,6 milhões, redução de 14,5%) e adubo (5,62 milhões, queda de 4,1%).

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