Santos

Paulo Alexandre cobra maior repasse da União para o Estivadores

O Complexo dos Estivadores conta hoje com 68 leitos, sendo 36 deles clínica obstétrica (Maternidade), 10 leitos de UTI neonatal, 12 leitos de clínica médica e 10 de UTI adulto, além de cinco salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPP) e duas salas cirúrgi

Rafaella Martinez

Publicado em 28/01/2018 às 12:55

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Por meio de nota, o Ministério da Saúde informa que incorporou novos recursos por duas vezes e agora aguarda o funcionamento do serviço que já recebe recursos de custeio. / Fotos Públicas/Divulgação

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Um hospital de ponta e com 223 leitos disponíveis, mas que ainda carece do aporte de recursos do Governo Federal para operar em sua totalidade. Essa é a crítica do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, que cobra do Ministério da Saúde um montante financeiro maior para arcar com os custos do Complexo Hospitalar dos Estivadores. Em contrapartida, a União afirma que só vai analisar essa possibilidade quando o hospital estiver em pleno funcionamento.

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“O Estado entra hoje com mais de 50% do custeio, o município com quase 40% e a União com pouco mais de 10%. Para a gente abrir o hospital em toda capacidade precisamos de uma maior participação do Governo Federal que é quem menos aporta recursos. Levei o ministro Ricardo Barros no hospital que se comprometeu a viabilizar esse recurso e a gente espera que isso possa se concretizar o quanto antes”, destaca o prefeito.

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Prestes a completar um ano em funcionamento, o Estivadores realizou mais de 2 mil partos, sendo a segunda maior maternidade da Cidade em número de partos entre as sete existentes (públicas e particulares)com uma média de 200 partos por mês, sendo 48% de pacientes residentes em Santos e 52% de outras cidades da região. O caráter regional do hospital é um dos principais motivos destacados por Paulo Alexandre para lutar por um maior repasse da União.

“O Governo Federal até o presente momento não assumiu a sua responsabilidade no hospital, seja na obra onde a prefeitura colocou 70% de recursos, o Estado 30% e a União zero; seja no custeio que o estado continua sendo preponderante junto com o município e a participação da União é muito reduzida”, afirma Paulo Alexandre.

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O Complexo dos Estivadores conta hoje com 68 leitos, sendo 36 deles clínica obstétrica (Maternidade), 10 leitos de UTI neonatal, 12 leitos de clínica médica e 10 de UTI adulto, além de cinco salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPP) e duas salas cirúrgicas obstétricas.

O equipamento da Prefeitura conta com vagas 100% SUS (Sistema Único de Saúde) e está sob gestão do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Além dos 2.000 partos, já realizou mais de 9.500 atendimentos no pronto atendimento obstétrico. Desde novembro, também abriga pacientes nos leitos de clínica médica e UTI adulto.

Em visita à Baixada Santista nesta sexta-feira, Alckmin assinou convênio anual para o envio de R$ 32 milhões para o custeio do Hospital dos Estivadores. O montante, de acordo com Paulo Alexandre, é o suficiente para garantir o funcionamento do hospital neste ano.

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Por meio de nota, o Ministério da Saúde informa que incorporou novos recursos por duas vezes e agora aguarda o funcionamento do serviço que já recebe recursos de custeio.

Histórico

O Complexo Hospitalar dos Estivadores foi entregue com meses de atraso. Na ocasião, Paulo Alexandre Barbosa já justificava o atraso alegando que o Governo Federal não estaria repassando verbas para a construção e que aguarda aporte federal para concluí-la.

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Na ocasião, o Ministério da Saúde destacou que o Hospital dos Estivadores só receberá recursos da pasta para o custeio e aparelhagem após estar apto e habilitado

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