Desde março do ano passado, quando esse tipo de coleta foi implantado no Município, foram recolhidas 77,5 toneladas de vidros / Nathalia Filipe/PMS
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Na tarde desta terça-feira (9), três novos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de vidro foram instalados em Santos, no Morro da Nova Cintra, no Monte Serrat e no Marapé. Agora o município conta com 43 novos locais que recebem vidros para reciclagem. A previsão é que mais sete sejam implantados até maio.
Desde março do ano passado, quando esse tipo de coleta foi implantado no Município, foram recolhidas 77,5 toneladas de vidros. Destas, 32,4 toneladas até março de 2024. Podem ser descartados garrafas, potes, frascos, perfumes, copos e cacos de vidro. Não podem ser depositados cristais, porcelanas, cerâmicas, louças, lâmpadas, telas de TV e lixo hospitalar.
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“A indústria de vidro e a logística reversa para a indústria de vidro perceberam que a iniciativa está funcionando em Santos. Ou seja, eles viram demanda. Com a educação ambiental, a população absorveu a informação e está contribuindo”, avalia o coordenador de Políticas Ambientais da Secretaria de Meio Ambiente de Santos, Alessandro Zuffo.
Ele explica que todos os locais que estão recebendo os novos PEVs terão reforço do processo educativo sobre o descarte correto de resíduos. “A intenção é de que a comunidade absorva a ideia e colabore cada vez mais”, afirma.
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No Morro da Nova Cintra, o PEV fica na Av. Brasil, em frente ao número 34; no Monte Serrat, o equipamento foi instalado no sopé do morro, em frente à fonte do Itororó; já no Marapé, os moradores podem levar os objetos de vidro na esquina das ruas Benedito Ernesto Guimarães com a Alberto Veiga.
O programa de coleta de vidro em Santos faz parte do Programa Vidro Vira Vidro, de Logística Reversa. O objetivo é aumentar a circularidade do material. Apenas com a utilização de cacos na produção de novas embalagens já é possível reduzir a extração de recursos naturais e a emissão de CO². A cada 10% de caco utilizado na produção, pode-se reduzir 5% de CO² e 2,5% a menos de consumo de energia no processo de fabricação.
A instalação e a manutenção dos PEVs não têm custo para a Prefeitura de Santos. A operação dos equipamentos está inserida em um processo de logística reversa: a empresa Massfix, com sede em Mogi das Cruzes, é a responsável pelo encaminhamento do material, que é levado para a Verallia, onde o vidro é reciclado para se transformar em novos recipientes revendidos ao setor industrial.
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