Santos

Orla da Ponta da Praia ganha 10,2 quilômetros quadrados de areia com projeto-piloto

O volume representa aumento médio de 13 centímetros de altura do solo arenoso na área onde ocorrem as intervenções

Da Reportagem

Publicado em 16/08/2018 às 18:00

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Orla da Ponta da Praia ganha 10,2 quilômetros quadrados de areia com projeto-piloto / Francisco Arrais/PMS

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Um acréscimo de 10,2 mil metros quadrados de areia à orla da Ponta da Praia, entre os meses de janeiro e julho, foi constatado pela equipe da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responsável pelo projeto-piloto para redução do impacto de ressacas do mar e contenção da erosão costeira.

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O volume representa aumento médio de 13 centímetros de altura do solo arenoso na área onde ocorrem as intervenções.

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Segundo a engenheira civil Patrícia Garcia, professora doutora da Unicamp, o acúmulo foi possível devido às bolsas de areia (geobags) instaladas no início do ano. Ela explica que a barreira paralela à orla tem minimizado a força do choque das ondas contra estruturas urbanas, enquanto a estrutura perpendicular tem evitado fuga de areia para o canal do porto.

Embora o projeto mantenha seções de controle até o canal 4, Patrícia diz que as intervenções, por enquanto, estão focadas no ponto com maior suscetibilidade às ressacas do mar. "Optamos por iniciar pela Ponta da Praia por ser a área mais afetada".

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De acordo com Tiago Gireli, também engenheiro civil e professor doutor da Unicamp, apesar da recuperação do perfil da praia, com redução do impacto das ondas, a obra não evita alagamentos nas regiões mais baixas da Cidade. "Para isso, são necessárias estruturas como diques, comportas e estação de bombeamento".

PROJETO   

Todas as explicações técnicas acerca do projeto-piloto já haviam sido fornecidas à população por técnicos da Unicamp e da Prefeitura em audiências públicas realizadas antes do início das intervenções, lembra o secretário de Desenvolvimento Urbano (Seburb), Júlio Eduardo dos Santos.

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Ele ressalta ainda a agilidade com que a ideia foi colocada em prática. "Poderíamos ter feito em laboratório, mas preferimos fazer no local e aproveitar o recurso", explica, referindo-se aos R$ 2,9 milhões provenientes de multa ambiental disponibilizados pelo Ministério Público.

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