Todas as informações foram divulgadas pelas secretarias de saúde de seus respectivos municípios / Agência Brasil
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O número de pacientes que contraíram o novo coronavírus e faleceram em decorrência da patologia chegou a mil na Baixada Santista. Dentre moradores das nove cidades, mais de 20 mil cidadãos já foram confirmados com a Covid-19. Atualmente, São Paulo registra mais de 15 mil óbitos, o que significa que as cidades caiçaras correspondem a aproximadamente 7% das mortes no Estado.
Em todo o Brasil, mais de 60 mil pessoas já faleceram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus. Santos é a cidade com mais casos registrados da doença na Baixada. Ao todo, o município possui atualmente 9.275 casos confirmados e 379 mortes. Na sequência, Guarujá já confirmou 4.089 pacientes com a doença e 190 mortes. Praia Grande tem 4.073 pessoas infectadas pela Covid-19 e 110 mortes.
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Quarta cidade mais afetada, São Vicente tem 3.172 doentes e 161 mortes. Cubatão tem 2.743 casos confirmados e 120 mortes. Bertioga já contabiliza tem 675* cidadãos com o vírus e 13* óbitos. Mongaguá confirmou 174 pacientes doentes e oito óbitos. Itanhaém possui 188 moradores doentes e 23 mortes. Por fim, Peruíbe tem 141* infectados e 13* mortes.
Todas as informações foram divulgadas pelas secretarias de saúde de seus respectivos municípios e se encontram atualizadas até o começo da tarde desta quinta-feira (2).
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LINHA DO TEMPO.
A chegada de casos confirmados de moradores da Baixada Santista infectados com o novo coronavírus começaram a ser registrados durante o mês de março. Poucos dias antes do primeiro exame atestar um resultado positivo, os nove prefeitos da Região decidiram utilizar o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) como uma forma de unir os chefes do Executivo e coordenar ações da saúde.
Em uma reunião ocorrida no dia 16 de março, os prefeitos de Santos, Praia Grande, Guarujá, Cubatão, Itanhaém, Peruíbe, Mongaguá, Bertioga e a vice-prefeita de São Vicente se reuniram no Paço Municipal de Santos e anunciaram à imprensa e ao público, todos juntos, que a Baixada Santista fecharia as portas no dia seguinte, 17, para tentar conter o avanço do vírus entre as nove cidades.
No dia 20 do mesmo mês, a Vigilância Epidemiológica de Peruíbe informou que no início da manhã que havia recebido o primeiro caso confirmado do coronavírus (COVID-19) no município e, por consequência, o primeiro caso de Covid-19 confirmado na Baixada Santista. Atualmente, as nove cidades somam mais de 24 mil pessoas infectadas e ainda investiga pelo menos 3 mil casos suspeitos.
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O primeiro óbito registrado na Baixada foi acompanhado imediatamente no mesmo dia do segundo caso de vítima fatal. As informações divulgadas pela Secretaria de Saúde de Praia Grande informaram que uma idosa de 84 anos de idade e um homem de 59 faleceram e seus exames testaram como positivo para a covid-19, confirmando que os óbitos ocorreram devido à doença que já matou mais de meio milhão de pessoas em todo o planeta.
Durante a última quinzena de maio, o Governo João Doria iniciou uma classificação das regiões do Estado de São Paulo por cores, na qual os municípios incluídos na chamada Zona Vermelha ocupariam a área numa fase de isolamento social mais rígida possível, onde apenas os serviços considerados essenciais poderiam funcionar. A Baixada Santista, junto com a Grande São Paulo e o Vale do Ribeira figuraram como as três regiões consideradas em estado mais grave, especialmente devido às taxas de ocupação de leitos de UTIs decidadas a pessoas infectadas com o novo coronavírus.
Apesar disso, as autoridades caiçaras negociaram por semanas a reclasssificação da Baixada Santista para a fase laranja diretamente com as autoridades sanitárias do Estado. Em meio a protestos de empresários em passeatas que reuniram grande número de automóveis e mesmo enquanto os números de casos subiam, os nove prefeitos conseguiram reverter a situação e começaram a reabertura do comércio que agora se encaminha para a fase amarela.
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* Os números que acompanham um asterisco ao lado são relativos aos dados divulgados pelo município correspondente até a data desta quarta-feira (1º de julho) e, portanto, estão sujeitos a alterações com possibilidade de aumento.