MP decide arquivar caso de tentativa de homicídio no Marapé, em Santos, por falta de provas

O Ministério Público (MP) decidiu arquivar um caso de possível tentativa de homicídio ocorrido no bairro do Marapé, em Santos, em abril de 2021. À época, as autoridades investigavam um aparente ataque sofrido por um homem após sua filha ter, supostamente, recusado visitar a mãe.

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Segundo informações, o MP apontou a impossibilidade de provar a ocorrência e decidiu por arquivar os autos.

RELEMBRE.
O Diário do Litoral apurou e publicou que um homem foi vítima de uma tentativa de homicídio a golpes de faca após sua filha se recusar a visitar a mãe, no Marapé, em Santos, na noite de 21 de abril de 2021, feriado de Tiradentes.

Após a visita ser iniciada a criança demonstrou que não queria ficar com a mãe e acabou revelando ao seu pai que gritam com ela e a deixam dormindo na sala. Ao questionar a ex-namorada sobre a queixa da criança, o homem acabou atacado pelo atual companheiro dela, que desferiu os golpes de dentro de um carro. Por instinto, a vítima conseguiu escapar ilesa.

O casal escapou do local de carro, um Palio, e o caso vai ser apurado em inquérito no 2° Distrito Policial de Santos. A tentativa de homicídio ocorreu em frente ao prédio onde a vítima reside com a criança, na Rua Napoleão Laureano, 133. No plantão do 7° DP, o homem relatou que a filha praticamente vive com ele e ocasionalmente é levada para a casa da mãe, para visitas.

Por volta das 20h desta quarta, a mulher foi até o endereço do ex para buscar a criança e ela só quis ficar cerca de cinco minutos dentro do carro. Ao perceber a recusa, o pai a retirou do local e foi informado por ela sobre os motivos da recusa.

Ao questionar a ex-namorada e o companheiro dela sobre o que estava ocorrendo, o casal passou a gritar com o pai da criança, que exigiu uma satisfação.

Na sequência, o atual companheiro da mulher pegou uma faca no assoalho e por um espaço no vidro atacou a vítima com os três golpes, como estocadas.

Após o ataque, o autor ainda disse à vítima “não te peguei agora, mas te pego depois”.