Em Santos, os principais motivos das reclamações são demora na entrega e montagem dos móveis / Reprodução
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Móveis planejados representam um significativo investimento. Prazo, qualidade dos materiais e até mesmo venda enganosa são temas de preocupação.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), o Brasil é o 6º maior produtor de móveis do mundo e responsável por mais de 8% do total de móveis fabricados no planeta. Mas o crescimento acelerado abre espaço também para problemas.
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O Procon de São Paulo registrou mais de 4,5 mil reclamações contra empresas de móveis planejados no Estado em 2022. Já o Procon Santos registrou 34 reclamações no ano passado. Em 2023, entre janeiro e abril, já são 12 queixas, o equivalente a 35% do total de 2022.
Os principais motivos das reclamações são demora na entrega e montagem dos móveis, defeitos, qualidade do material e o valor da multa cobrada na desistência do contrato.
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"Móveis planejados são vistos como um investimento, pois agregam valor ao imóvel, aproveitando ao máximo o espaço disponível" explica Mônica Azevedo, diretora de produção da EME Ambientes.
Para que o investimento não vire prejuízo, Azevedo dá algumas dicas importantes. "O cliente precisa saber exatamente o que deseja, quais modelos, estilos, cores e até mesmo o conceito do móvel", explica a especialista.
Além disso, é importante que o cliente defina o orçamento máximo disponível para que as opções se encaixem no valor.
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Por fim, conforme a especialista, os clientes devem pesquisar a reputação da empresa, sua credibilidade no mercado, qualidade dos produtos, avaliações nas redes sociais, e verificar se o contrato está claro, e os prazos para entrega e montagem.