Protesto
A Direção estava representada pelo assessor da Presidência, Marcelo Inácio, o diretor Jurídico, Marcelo Pistelli e a diretora da Habitação, Márcia do Vale
Junto à Comissão de moradores do Mangue Seco, estava o vereador Francisco Nogueira, o Chico Nogueira (PT) / Nair Bueno / Diário do Litoral
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A Direção da Companhia de Habitação da Baixada Santista, a Cohab-Santista, em reunião ontem (22) à tarde, com uma comissão de moradores da comunidade Mangue Seco, da Zona Noroeste de Santos, prometeu estudar a possibilidade de ceder auxílio-aluguel para 80 famílias até que consiga viabilizar apartamentos em um próximo projeto habitacional em andamento, provavelmente na área conhecida como Estradão, no bairro da Areia Branca.
A Direção estava representada pelo assessor da Presidência, Marcelo Inácio, o diretor Jurídico, Marcelo Pistelli e a diretora da Habitação, Márcia do Vale. “Primeiro precisamos saber quem deseja sair. Com uma lista em mãos, vamos realizar um cadastro analisando a situação de cada família para, posteriormente, submetê-lo à presidência da Cohab-Santista e, depois, à Administração Municipal para inseri-las nos próximos projetos habitacionais”, disse Marcelo Inácio.
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Junto à Comissão de moradores do Mangue Seco, estava o vereador Francisco Nogueira, o Chico Nogueira (PT). “De concreto, a Cohab reconheceu a comissão, que é muito importante. Depois, ficou definido que a comissão vai reativar a associação que existia e, numa reunião dentro da comunidade, definir quem deseja sair via auxílio-aluguel”, disse Chico Nogueira.
“Não tem nada certo ainda. Data de saída e qual projeto os moradores serão inseridos. Mas, pelo menos, a Cohab reconheceu a comissão e solicitou uma lista de famílias que desejam ingressar num próximo empreendimento habitacional”, disse o estudante da Serviço Social, Luiz Henrique Fernandes da Silva, que tem familiares e acompanha a situação da comunidade.
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Em frente ao prédio da Cohab-Santista, na Praça dos Andradas, um grupo de moradores aguardava o resultado da reunião. Alessandra de Azevedo disse que, até então, só existia promessas. “Queríamos uma resposta concreta sobre a possibilidade de remover a gente. Estamos pedindo um auxílio-aluguel e, futuramente, sermos contemplados com uma moradia digna”, confirmou a moradora.
A última entrega de apartamentos da Cohab-Santista foi no Conjunto Habitacional Tancredo Neves, em julho do ano passado. Na época, foi revelada a existência de 1.120 unidades, “no maior empreendimento habitacional de Santos dos últimos 40 anos”, alardeou a Prefeitura de Santos.
O conjunto foi construído em terreno cedido pela Cohab-Santista para servir de moradia para as famílias que viviam em áreas de palafitas do Dique da Vila Gilda e São Manoel. As famílias foram incluídas no Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
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