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Aquário de Santos é um dos principais pontos turísticos do Estado de São Paulo / ISABELA CARRARI/PMS

Do lado de fora do Aquário de Santos, na Ponta da Praia, o vazio é cena incomum, afinal, o parque, um dos principais pontos turísticos do Estado de São Paulo, está fechado ao público em razão da pandemia. Mas lá dentro, o movimento é constante das equipes de manejo para manter o bem-estar dos cerca de mil animais que ali vivem distribuídos em 32 tanques.

Os cuidados especiais garantidos pelos tratadores às 120 espécies diferentes, entre nativas do Brasil de águas salgada e doce, e animais exóticos de outras partes do mundo, envolvem alimentação diária balanceada, limpeza dos recintos e checagem do funcionamento dos tanques. “Apenas o pessoal do manejo, que tem contato com os animais, continua em trabalho presencial. Nossa rotina permanece com a mesma preocupação, porém, sem os corredores cheios. O trabalho inclui alimentação, troca de água, limpeza de vidro, verificação do sifão nos recintos, o que for necessário para o bem-estar dos animais”, ressalta o coordenador do parque, o biólogo marinho Alex Ribeiro.

E tudo começa bem cedo, quando a tratadora Lorie Tukamoto Fernandes prepara os alimentos. Filé de pescada, tentáculos de polvo, camarão, sardinha, manjuba e marisco estão entre eles, além de alguns tubérculos como batata doce e batata, frutas e folhagens como agrião, alface, acelga e couve. “Descongelo a quantidade necessária para o dia, pico e separo em bandejas organizadas para cada espécie”, conta ela.

De acordo com Alex, a alimentação é diversificada e específica para cada tipo de organismo. “Uma das coisas que define o que daremos para o animal é o tamanho da boca dele. Alguns precisam ter o alimento mais triturado. Já pinguins, por exemplo, se alimentam de uma sardinha ou uma manjuba inteira”, conta, ressaltando que outro cuidado ocorre após a alimentação, quando é preciso verificar se ficou algum resto de alimento no recinto. “Se ficou, tem que retirar”, explica.

TESTES
Para manter a qualidade da água, os testes nos tanques continuam semanais ou diários, conforme a necessidade, quando a equipe percebe que a água está turva e o peixe, com comportamento diferente. “Verificamos se há algum parâmetro fora do aceitável àqueles animais. Caso tenha, fazemos a troca parcial da água. Como temos uma captação que vem direto do mar, entramos com a água nova, mais equilibrada, e vamos monitorando os animais. Se temos boa qualidade de água, eles estão bem e se alimentam bem”, diz Alex. Além disso, toda semana, um mergulhador faz a limpeza dos vidros dos recintos, mantendo o ambiente limpo para os bichos.

 

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