Santos

Mais de 100 toneladas de pedras semipreciosas são apreendidas no Porto de Santos

A carga de 133 toneladas foi interceptada pela Receita Federal em terminal no Guarujá; a exportadora responderá por contrabando e fraude

Giovanna Camiotto

Publicado em 07/11/2025 às 23:18

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

A carga de pedras semipreciosas estava distribuída em cinco contêineres / Divulgação

Continua depois da publicidade

A Receita Federal apreendeu mais de 133 toneladas de pedras semipreciosas no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. A carga estava distribuída em cinco contêineres, quatro com quartzo citrino e um com ametista, avaliada em cerca de R$ 200 mil. A apreensão ocorreu nos primeiros dias de novembro em um terminal localizado no Guarujá.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Segundo o órgão, a empresa havia declarado a exportação de quartzo bruto com destino à Ásia. O material foi retido após análise que constatou divergências entre a documentação e o conteúdo das cargas. A operação se soma à apreensão anterior de 670 toneladas de quartzo realizada em outubro.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Do avião direto pro navio: Cometa lança rotas entre aeroportos de São Paulo e o Porto de Santos

• Saiba como participar do programa de visitas guiadas no Porto de Santos

• Lula inaugura porto e aeroporto modernizados em Belém às vésperas da COP30

A Receita informou que a exportadora será multada e representada ao Ministério Público Federal (MPF). A empresa também poderá perder definitivamente a mercadoria e ter o CNPJ declarado inapto.

Entre os crimes investigados estão contrabando, fornecimento de informações falsas, tentativa de exportação de minério em condição ilícita e interposição fraudulenta, quando terceiros são usados para ocultar o verdadeiro responsável pela operação. Veja as imagens.

Continua depois da publicidade

Divulgação/Receita Federal
Divulgação/Receita Federal
Divulgação/Receita Federal
Divulgação/Receita Federal
Divulgação/Receita Federal
Divulgação/Receita Federal

De acordo com o órgão, esta apreensão se diferencia das anteriores por incluir pedras semipreciosas e mercadorias não declaradas, como o citrino, uma variedade de quartzo amarelado bastante usada em joalheria e gemoterapia.

A Receita destacou ainda que ações como essa visam enfraquecer o garimpo ilegal e reduzir o lucro de organizações criminosas que se beneficiam da exploração mineral sem autorização e da degradação ambiental.

Em outubro, foram apreendidas 670 toneladas de quartzo em 25 contêineres contendo cristais brutos, quartzo rosa e fumê. Na ocasião, o órgão constatou subfaturamento: o valor declarado, de R$ 1,45 por quilo, estava abaixo do preço de mercado. A operação evitou, segundo a Receita, um prejuízo bilionário ao país.

Continua depois da publicidade

“Esse artifício fraudulento permitiria a transferência de riqueza mineral brasileira a preços irrisórios, enquanto o país perderia bilhões de reais em receitas”, informou o órgão em nota.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software