restaurante do chef santista Dário Costa, que ganhou destaque internacional ao entrar no ranking do The World's 50 Best Restaurants / Divulgação
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Dona do maior jardim de orla do mundo, Santos vai muito além das praias e do turismo tradicional. A cidade também se destaca pela gastronomia diversa e pela valorização da cultura local, características que encantam visitantes de fora do país. É o caso do advogado Martin, alemão de 50 anos, que há quase duas décadas visita o município com frequência e já tem seus endereços preferidos para aproveitar a temporada de verão.
Casado há mais de 18 anos com uma brasileira, Martin criou uma forte ligação com a cidade natal da esposa, onde parte da família dela vive até hoje. Foi nesse convívio que ele também aprendeu a falar português.
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“Aprendi com ela, sim. Foi minha esposa que me ensinou”, conta, em português.
Embora more na Alemanha, Martin vem a Santos várias vezes ao ano, sempre em períodos de férias
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“Eu venho só para descansar, mas venho muitas vezes por ano”, afirma.
Entre os lugares que se tornaram tradição em suas visitas está o Rabbit Caipirinha na Praia. Martin conheceu o quiosque há cerca de um ano e não esconde a preferência.
“A primeira vez que eu vim foi em 2024. Bebi aqui pela primeira vez e achei incrível”, relembra.
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Para ele, a caipirinha do local é incomparável. “É a melhor do mundo. Não tomei igual em nenhum outro lugar”, garante. Apesar de gostar de outras bebidas, como gin tônica e vinho, influência da família da esposa, que também tem origem italiana, Martin faz uma exceção quando está em Santos.
“Eu gosto muito de caipirinha, mas só a caipirinha dele. As outras eu não gosto tanto”, diz.
A experiência foi tão marcante que ele passou a levar o produto para fora do país. “Todo ano eu levo a cachaça do Rabbit para a Alemanha”, conta.
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Segundo Martin, até existem versões da bebida em seu país de origem, mas nenhuma se compara à brasileira. “Na Alemanha tem caipirinha também, mas é muito ruim. É feita só com Pitu ou 51, não é caipirinha de verdade”, afirma.
Outro endereço frequente nas visitas do alemão é o Madê, restaurante do chef santista Dário Costa, que ganhou destaque internacional ao entrar no ranking do The World’s 50 Best Restaurants, considerado o “Oscar da Gastronomia”.
Inaugurado em 2017, o Madê foi o único estabelecimento fora da capital paulista a integrar a lista. Especialista em peixes e frutos do mar, Dário Costa venceu o reality show Mestre do Sabor em 2020. O cardápio do restaurante muda conforme a estação, respeitando a cadeia produtiva e os métodos de pesca, com pratos autorais inspirados no litoral.
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Atualmente, o Madê funciona na Rua Minas Gerais, 93, no Boqueirão, e deve se mudar em breve para um espaço maior na Ponta da Praia.
Para a sobremesa, Martin não abre mão de um clássico brasileiro. Ele é frequentador da Madalena Brigadeiro, casa fundada em 2010 e especializada em brigadeiros, bolos, cupcakes e tortas gourmet, produzidos com ingredientes selecionados e chocolate belga.
“Eu sempre como brigadeiro quando venho”, diz. A marca possui unidades na Rua Machado de Assis, 316, e na Rua Guaimbê, 13.
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Outro hábito que faz parte do roteiro do alemão é simples, mas cheio de identidade local: a cocada vendida nos quiosques da orla. Para ele, o doce combina com o clima da cidade e completa a experiência de caminhar pela praia.
Entre cafés e pães artesanais, Martin também costuma frequentar a Revo Manufactory, localizada na Avenida Doutor Epitácio Pessoa, 737, na Ponta da Praia. O espaço reúne restaurante, padaria e confeitaria, com foco em fermentação natural e produção artesanal.
A Revo começou como uma cafeteria na garagem de uma casa, entre 2017 e 2020, e se expandiu com a mudança para o novo endereço.
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Já para refeições rápidas e informais, Martin costuma escolher o Paru, restaurante localizado no mezanino do Mercado de Peixes de Santos. Comandado pelo chef Dário Costa, o local aposta em um formato descomplicado, no qual o cliente faz o pedido no caixa e retira a comida no balcão.
O cardápio valoriza frutos do mar e foi pensado para evitar desperdícios, com o uso integral dos pescados, uma proposta que reflete a identidade do litoral santista e que também