12 de Setembro de 2024 • 09:13
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo e não contabilizam os casos de furtos de veículos, que são segmentados em um espaço separado / Foto: Nair Bueno/ Diário do Litoral
O início do segundo semestre de 2022 teve um número de furtos muito acima dos dados registrados no primeiro mês da metade final dos últimos anos. Com 2.841 delitos deste tipo em julho recente, o mês só foi superado pela última vez em 2004, quando 2.850 boletins de ocorrência foram registrados nas delegacias dos municípios da Baixada Santista e do Vale do Ribeira. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo e não contabilizam os casos de furtos de veículos, que são segmentados em um espaço separado.
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Os números do último mês de julho apontaram 2.841 crimes do tipo, contra 2.291 em 2021, 1.841 em 2020, ano em que a pandemia de Covid-19 estava em seu ponto mais crítico, 2.379 em 2019, 2.055 em 2018, 2.074 em 2017 e 2.025 em 2016. Nos anos anteriores, os casos de furto mantiveram números relativamente próximos dos de 2022, mas nunca ultrapassaram a marca registrada recentemente.
Segundo as estatísticas, 2015 (2.238), 2014 (2.335), 2013 (2.766), 2012 (2.517), 2011 (2.781), 2010 (2.336), 2009 (2.301), 2008 (2.485), 2007 (2.600), 2006 (2.695) e 2005 (2.540) ficaram todos atrás do ano de 2004, quando a SSP apontou 2.850 furtos nas mais de 20 cidades que integram o relatório da instituição.
Quando se trata do número total de roubos, julho deste ano também apresentou números expressivos, mas mais baixos do que aqueles contabilizados no período pré-pandemia. Ao todo, foram 1.027 casos, contra 936 em 2021 e 899 no mesmo mês de 2020. Já em 2019, a algumas semanas do início da pandemia de Covid-19, foram 1.207 boletins de ocorrência registrados no sétimo mês do ano.
VEÍCULOS.
Em uma verificação dos dados de furtos quando carros e motos são alvo de criminosos, os números apontam para um julho acima da média neste ano, embora não muito à frente do restante das estatísticas. Um total de 260 veículos foram furtados em julho mais recente, contra 230 no ano passado e 158 no retrasado. Em 2019 foram 233 delitos deste tipo, contra 236 em 2018. Já o primeiro mês do segundo semestre de 2017 teve mais boletins cadastrados junto às delegacias: 285.
MÊS RUIM.
Ao se analisar outros delitos, os homicídios dolosos também se sobressaem, tendo ocorrido 22 casos em julho de 2022, frente a 8 crimes da mesma natureza em 2021, 10 em julho de 2020, 8 no ano anterior, 2019, 11 em 2018, 8 novamente em 2017, 14 em 2016, 15 em 2015, 17 em 2014, 20 em 2013, 19 em 2012, 20 mais uma vez em 2011 e 11 em 2010. Já em 2009, foram um total de 34, marca essa que só foi superada em 2006, quando foram 40, e em 2002, quando um recorde de 61 homicídios dolosos se deu somadas as duas regiões.
Em nota, a SSP afirma que "está atenta aos índices de criminalidade de cada região e tem adotado ações específicas, por meio das unidades territoriais da Polícia Civil e Militar para o combate aos crimes patrimoniais. Os casos de furtos de veículos apresentaram queda (10%) no Deinter 6, nos sete primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2019, anterior à pandemia. O trabalho em conjunto das Polícias Civil e Militar da região resultou na prisão de 6.194 pessoas, na apreensão de 428 armas de fogo e na recuperação de 871 veículos em situação de roubo ou furto. O patrulhamento na região é reorientado de acordo com as dinâmicas criminais e denúncias da população e foi reforçado em toda a região por meio da Operação Sufoco, que já deteve mais de 16 mil pessoas em todo o Estado".
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