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Cotidiano

Festival 'O Som das Palafitas' retoma apresentações presenciais no Arte no Dique com shows

Programação gratuita visa propiciar democratização de acesso à cultura e contribuir para economia criativa em área mais vulnerável de Santos

Da Reportagem

Publicado em 18/07/2022 às 16:30

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Festival O Som das Palafitas retoma apresentações presenciais no Arte no Dique com shows de Nossos Baianos e Luiz Caldas / Foto: Divulgação

Com os objetivos de democratizar acesso à cultura, estimular a economia criativa na área socialmente mais vulnerável de Santos e oferecer ao público uma programação musical de qualidade, o festival O Som das Palafitas retoma sua programação presencial após dois anos de atividades virtuais. Os shows acontecerão dias 21 e 22, no Instituto Arte no Dique, com entrada gratuita. O festival integra o cronograma de celebração dos 20 anos da instituição. 

No dia 21, quinta-feira, às 14h, acontece apresentação do Coletivo Querô, grupo formado por jovens das oficinas de percussão do instituto. Já às 15h, será a vez do projeto Nossos Baianos apresentar uma série de hits compostos por Luiz Galvão, fundador da lendária banda Novos Baianos. A banda Nossos Baianos é uma idealização de seu filho, Lahiri Galvão, que resolveu reunir músicos e artistas da nova geração da música baiana, com trabalhos autorais de sucesso de público e crítica para formar este coletivo de artistas. No repertório, sucessos que encantam gerações como Preta Pretinha, A Menina Dança, Acabou Chorare, Besta é Tú, Swing de Campo Grande. 

Já na sexta, 22 de julho, acontece às 14h workshops de percussão, seguido, 14h30, por apresentação do Coletivo Querô e, às 15h, show de Luiz Caldas. Luiz Caldas começou cedo na música. Aos sete anos, fez a primeira apresentação. Ganhou espaço no cenário musical de Salvador, onde se apresentou no Circo Troca de Segredos e tocou em agremiações de Carnaval. Com o disco Magia, mostrou para o Brasil a força de seu som, batizado de Axé Music. Criava assim esta sonoridade híbrida, abrindo as portas para os artistas baianos que queriam seguir o mesmo caminho. A música Fricote, conhecida por Nega do Cabelo Duro, estourou nas rádios brasileiras. Lançou 130 músicas, transitando pelo rock, forró, MPB, samba, trio elétrico, axé… No ano de 2011, trabalhou em mais 12 discos com canções inéditas. Recentemente iniciou um projeto no qual disponibiliza músicas gratuitas lançadas mensalmente em seu site https://www.luizcaldas.com.br/. 
Até dezembro mais shows estão programados no festival O Som das Palafitas. “Estamos felizes em retomar as atividades presenciais e oferecer, especialmente à população do Dique da Vila Gilda, que foi bastante afetada durante a pandemia, esses shows com grandes nomes da música brasileira. Todos estão convidados a dividir conosco essa alegria”< ressalta José Virgílio Leal de Figueiredo, presidente do Arte no Dique. 


PROGRAMAÇÃO O Som das Palafitas 2022 

Quinta, 21 de julho 
14h – Coletivo Querô
15h – Nossos Baianos 

Sexta, 22 de julho
14h – workshop de percussão
14h30 – Coletivo Querô
15h – Luiz Caldas

Arte no Dique – Rua Brigadeiro Faria Lima, 1349, Rádio Clube. 

Sobre o Arte no Dique
28 de novembro de 2002. Nessa data foi lançada a pedra fundamental do Instituto Arte no Dique. Passados 19 anos, mais de 15 mil pessoas, em grande parte moradores do Dique da Vila Gilda, em Santos, frequentaram as oficinas da instituição, tiveram acesso à cultura e à arte. “Cultura como um todo”, como costuma dizer o presidente da ONG, José Virgílio Leal de Figueiredo, já que o Arte no Dique trabalha, com seus colaboradores, alunos, frequentadores, parceiros, a questão da cidadania. Desde a entrega semanal de leite para a comunidade, até as oficinas de percussão (que deram início ao projeto), violão, dança, informática, customização, as exibições de filmes seguidas de debates, shows. Artistas de renome como Gilberto Gil, Moraes Moreira, Sergio Mamberti, Lecy Brandão, Wilson Simoninha, Hamilton de Holanda, Armandinho Macedo, Luiz Caldas, Geraldo Azevedo, Luciano Quirino, entre outros, já se apresentaram no espaço.
Diariamente, cerca de 600 pessoas (antes da pandemia) participam do projeto, que tem a missão de oferecer oportunidade de transformação e desenvolvimento humano e social a crianças, adolescentes, jovens e adultos através da participação da comunidade em ações educativas, de geração de renda, meio ambiente e valorização da cultura popular da região. O trabalho sério, que gerou importantes resultados inclusivos, levou a instituição a tornar-se referência em inclusão social, no Brasil e no exterior, sendo convidada diversas vezes festivais e congressos.

Outras informações em www.artenodique.com.br

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