Santos

Estudo avalia rumos da estação rodoviária de Santos

Prefeitura encomendou estudo por R$ 646 mil e já pagou cerca de R$ 200 mil para saber o que fazer com o terminal. Mas, até agora, nada

Carlos Ratton

Publicado em 21/06/2016 às 10:00

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A Fipe está realizando um estudo, a pedido da Prefeitura, para saber qual a melhor opção para administrar a Rodoviária de Santos que sequer tem o AVCB / Matheus Tagé/DL

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Há um ano e meio, a Prefeitura de Santos contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para avaliar a viabilidade de uma parceria público-privada visando melhorar a infraestrutura e administrar a Rodoviária de Santos. No entanto, já gastou cerca de R$ 200 mil do contrato e nenhum resultado se tornou público. 

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Conforme a Administração, a Fipe, vinculada à Universidade de São Paulo (USP), foi contratada com dispensa de licitação por notória especialidade por cerca de R$ 650 mil (R$ exatos 646.153,95), divididos em 13 parcelas. 

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A Prefeitura alega que já pagou quatro parcelas de aproximadamente R$ 50 mil (R$ 49.704,00) pelo estudo – cerca de 30% do contrato – e que o trabalho já está concluído e sob análise.

Ontem, em visita ao Diário do Litoral, o secretário de Comunicação e Resultados, Luiz Guimarães, explicou que o estudo é complexo, de muita responsabilidade e que os técnicos da Prefeitura tiveram algumas dúvidas que estão sendo repassadas à Fipe. 

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“A Administração está aguardando o retorno dos questionamentos para, só então, decidir a viabilidade, ou não, parceria”, disse Guimarães.

Paralelamente

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O vereador Antônio Carlos Banha Joaquim (PMDB) ingressou com uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) pedindo apuração sobre quebra de isonomia nos contratos dos permissionários da Estação Rodoviária de Santos. O vereador também pede investigação sobre possíveis irregularidades no equipamento, apontando denúncias de usuários em relação a má conservação, limpeza e funcionamento das instalações.

Banha afirma que recentemente a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) tentou impor um reajuste dos aluguéis em patamares de até 300%. A tratativa foi paralisada após a abertura da representação. 

“Queriam aplicar valores completamente incompatíveis na área. O comércio ali existente e que está inserido em uma região desvalorizada não conseguiria suportar um valor de locação, que em certos casos pode chegar a R$ 20 mil”.

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Sem AVCB

Apesar de ser local de passagem de milhares de pessoas todos os dias (cerca de 4.500), a Rodoviária não possui o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) – documento obrigatório em toda a edificação e que comprova a estabilidade e segurança em casos de incêndio. O documento é obtido após aprovação de projeto e vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

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