Santos

Dragagem mais extensa da década vai remover 3 milhões de m³ no Porto de Santos

Plano 2025-2026 da Autoridade Portuária prevê manutenção da profundidade e monitoramento ambiental rigoroso

Luna Almeida

Publicado em 12/11/2025 às 22:43

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O novo ciclo de dragagem prevê a manutenção de 15 metros de profundidade no canal de navegação / Divulgação/APS

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A Autoridade Portuária de Santos (APS) anunciou a aprovação do Plano Conceitual de Dragagem 2025-2026, documento que orienta as ações de manutenção da profundidade e garante as condições de navegabilidade do maior porto da América Latina. 

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O plano também atende às exigências ambientais previstas na Licença de Operação nº 1382/2017, aprovada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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O novo ciclo de dragagem prevê a manutenção de 15 metros de profundidade no canal de navegação, com a retirada estimada de três milhões de metros cúbicos de sedimentos. 

A operação utilizará dragas auto-transportadoras de arrasto e sucção (TSHD), retroescavadeiras e batelões. 

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Os sedimentos serão depositados nas quadrículas Q4 e Q8 do Polígono de Disposição Oceânica (PDO), localizado a cerca de 10 quilômetros da entrada do canal.

As campanhas foram organizadas por trechos e períodos específicos: os trechos 1 e 2 ocorrerão em janeiro, fevereiro, junho, julho, outubro e novembro; e os trechos 3 e 4, em abril, julho, agosto e novembro. 

Segundo a APS, as variações de cronograma refletem as condições climáticas locais — como frentes frias, ressacas e o aumento do volume de sedimentos nas chuvas de verão. Em caso de eventos extremos, poderão ser realizadas dragagens adicionais, mediante autorização do Ibama.

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A operação será acompanhada em tempo real pela equipe técnica da APS, com base em programas ambientais estabelecidos na licença. 

Entre eles, o Programa de Monitoramento da Dragagem e o Programa de Monitoramento da Dragagem por Sensores da Draga, voltados exclusivamente à fiscalização da atividade. Outros programas ambientais também observarão impactos indiretos no ecossistema local.

Para mitigar efeitos sobre a fauna marinha, as dragas serão equipadas com defletores de tartarugas, e o sistema de sucção só poderá ser acionado a até um metro do leito marinho, evitando danos aos organismos aquáticos.

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As informações sobre cada etapa do processo — como datas, áreas e tipos de operação — serão divulgadas pela APS em seus canais oficiais e redes sociais, reforçando o compromisso com a transparência e a sustentabilidade das atividades portuárias.

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