Santos

Crime macabro em Santos chocou o Brasil e ainda arrepia no Dia das Bruxas

Um dos crimes mais chocantes da história de Santos continua a fascinar e arrepiar até hoje, sendo lembrado neste Dia das Bruxas

Isabella Fernandes

Publicado em 31/10/2025 às 11:10

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Em 7 de outubro de 1928, Santos foi palco de um dos crimes mais chocantes da história do Brasil. / (Imagem: Domínio Público)

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Com a chegada do Dia das Bruxas, lembramos que nem todas as histórias assustadoras são fictícias. Em 7 de outubro de 1928, Santos foi palco de um dos crimes mais chocantes da história do Brasil.

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O “Crime da Mala”, envolveu o assassinato brutal de Maria Mercedes Fea Pistone, grávida de seis meses. Um caso real que até hoje provoca arrepios e fascínio histórico.

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A descoberta macabra no porto

O transatlântico francês Massilia, atracado no cais do porto de Santos, estava carregando bagagens quando uma mala-baú caiu de um guindaste. O cheiro insuportável chamou a atenção de marinheiros e do delegado Armando Ferreira da Rosa.

o corpo da vítima. Maria Fea foi sepultada no Cemitério da Filosofia, no bairro do Saboó. - Reprodução/saopauloantiga.com.br
o corpo da vítima. Maria Fea foi sepultada no Cemitério da Filosofia, no bairro do Saboó. - Reprodução/saopauloantiga.com.br
Imagem: Domínio Público
Imagem: Domínio Público
Imagem: Domínio Público
Imagem: Domínio Público
Desenho publicado na revista O Malho ilustrando o terrível caso que abalou o país.
Desenho publicado na revista O Malho ilustrando o terrível caso que abalou o país.
(Imagem: Domínio Público e arquivo/Estado de São Paulo)
(Imagem: Domínio Público e arquivo/Estado de São Paulo)

Ao ser aberta, a mala revelou o corpo da jovem, mutilado e acompanhado de uma navalha, roupas e produtos usados para tentar disfarçar o odor do cadáver.

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O plano do assassino

Giuseppe Pistone, marido da vítima, havia estrangulado Maria Fea durante uma discussão e, para despistar a polícia, decidiu colocar o corpo na mala e despachá-lo para a Europa a bordo do Massilia.

Para encaixar o corpo, ele cortou os joelhos da esposa e fraturou a coluna, demonstrando frieza e planejamento macabro.

Investigação e prisão

Graças à etiqueta da mala e à colaboração de carregadores, romenos envolvidos no transporte da bagagem e moradores próximos, a polícia conseguiu rastrear Pistone até São Paulo.

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Ele foi preso e confessou o crime. O caso mobilizou autoridades de Santos e da capital paulista, revelando um planejamento cruel que chocou o país.

Repercussão e memória do crime

O “Crime da Mala” teve grande repercussão nos jornais da época e até cinco mil curiosos foram ao necrotério municipal para ver o corpo da vítima. Maria Fea foi sepultada no Cemitério da Filosofia, no bairro do Saboó.

Hoje, a história é lembrada como um dos casos mais perturbadores da criminalidade brasileira e serve como um exemplo de que algumas histórias de horror são, infelizmente, reais.

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