Santos
Prefeito Paulo Alexandre Barbosa fez a afirmação durante coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (4) em Santos
Autoridades foram enfáticas ao dizer que o momento não é, de maneira alguma, de flexibilizar a quarentena / Nair Bueno / Diário do Litoral
Continua depois da publicidade
As nove cidades da Baixada Santista deverão enfrentar o momento mais grave no que se trata de infectados pelo coronavírus durante a primeira semana de junho. Ao menos essa é a previsão feita pelas autoridades da saúde de Santos. As informações foram divulgadas durante a tarde desta segunda-feira (4) em coletiva concedida pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa.
O encontro reuniu, na Prefeitura de Santos, o chefe do Executivo, Paulo Alexandre Barbosa, Rogério Santos, secretário municipal de Governo, especialista em Saúde Pública e mestre em Saúde Coletiva; e o médico Marcos Caseiro, doutor em Infectologia e mestre em Saúde Preventiva.
Continua depois da publicidade
A coletiva serviu para divulgar resultados de um estudo epidemiológico que serviu para identificar o nível de circulação na Baixada Santista do novo coronavírus, causador da Covid-19. Na oportunidade, foi apresentado o resultado da primeira etapa do estudo, que foi realizada nas cidades da região.
“Temos que estar preparados. Hoje, o sistema está preparado à altura da nossa necessidade, mas a nossa guerra é para continuar assim, evitar que alguém venha a óbito por falta de leitos suficientes. A gente tem mais de 70% das pessoas necessitadas do SUS, quando a situação aperta, a maioria das pessoas procura o SUS e é por isso que estamos estruturando ao máximo, mas estamos caminhando na direção correta”, afirmou o prefeito.
Continua depois da publicidade
Tanto Paulo Alexandre, quando Caseiro e Rogério foram enfáticos ao dizer que o momento não é, de maneira alguma, de flexibilizar a quarentena e acreditam que o pico da doença na Baixada Santista deverá acompanhar aquele apontado para todo o Brasil: junho.
“As pessoas que estão saindo sem necessidade, estão adiando a retomada do comércio, estão atrapalhando o processo de recuperação. Esse é um projeto de trabalho coletivo”, afirmou Paulo Alexandre.
A pesquisa ainda deverá ter outras três etapas com aplicação de testes e que servirá para comparar os períodos e analisar a taxa de contágio. A Região já registrou mais de mil casos e ao menos 100 mortos pela doença.
Continua depois da publicidade
Esse pico não saiu do estudo, mas de um dado do Ministério da Saúde, mas quando agrupamos os dados com os números de casos da nossa região, Capital e Brasil, notamos claramente que estamos numa fase de ascensão e nossos dados corroboram com isso ao comparar com os dados do País”, conclui Caseiro.