Santos

Alunos de escola no Piratininga aprendem sobre segurança no trânsito com a própria realidade

Abordou a questão da segurança a partir de exemplos observados na rotina da própria comunidade do bairro

Da Reportagem

Publicado em 08/03/2018 às 16:15

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Alunos de escola no Piratininga aprendem sobre segurança no trânsito com a própria realidade / Raimundo Rosa/PMS

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 A equipe do Programa de Educação para o Trânsito da CET-Santos já iniciou as atividades deste ano em escolas da Cidade e, nesta semana, fez um trabalho diferenciado na unidade municipal José da Costa e Silva Sobrinho (Piratininga). Abordou a questão da segurança a partir de exemplos observados na rotina da própria comunidade do bairro.

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A unidade atende cerca de 400 estudantes, da pré-escola ao 9o ano do ensino fundamental, funcionando de manhã e à tarde. Pelo menos 70% dos alunos vivem na Vila dos Criadores, às margens da Avenida dos Bandeirantes, que tem tráfego intenso de caminhões.

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Imagens captadas dias antes pela própria equipe da CET ilustraram as palestras realizadas na terça (6) e quarta-feira (7) para as classes do 1o ao 5o ano. Cenas que serviram para mostrar, principalmente, que para atravessar a via com segurança é preciso ir pela faixa de pedestres, além de maneiras incorretas e perigosas de transitar pela avenida.

Os estudantes também viram exemplos de comportamentos seguros, inclusive deles próprios. Imagens na saída da aula mostravam todos seguindo pela calçada em direção aos ônibus escolar disponibilizado pela Secretaria de Educação, desde o final do ano passado – faz cinco viagens por período.

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MULTIPLICADORES

As educadoras especializadas buscaram sempre a associação com a realidade. Destacaram, por exemplo, que o cinto de segurança precisa ser utilizado no carro (inclusive por quem está no banco traseiro) e também no ônibus (o transporte escolar conta com o dispositivo).

Vários outros pontos essenciais para segurança no trânsito foram abordados, como o celular, que não pode ser usado por motoristas e nem por pedestres, quando estiverem circulando em ruas e avenidas.

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Com muitas perguntas, os estudantes "denunciaram" alguns hábitos indevidos de pais e responsáveis e deles próprios. Sara, 10 anos, admitiu a resistência ao cinto de segurança, por ser a distância da escola "muito perto". Com as explicações, entendeu que não dá para dispensar o dispositivo. Ao final, a atividade foi aprovada. "Aprendemos muita coisa", disse Carlos, 10, garantindo que sempre atravessa a avenida pela faixa.

"Nosso objetivo é que vocês entendam e levem essas informações também para suas famílias", pediu Cristina Guerra, uma das três especialistas que desenvolvem o trabalho nas escolas. A equipe ainda voltará à José da Costa e Silva Sobrinho para performance com teatro de fantoche voltada às crianças da pré-escola.       

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