Santos

Ações restritivas e de fiscalização garantem Virada de Ano tranquila em Santos

A Operação Réveillon não registrou aglomerações ou festas na Cidade até as 7 horas desta sexta (1º)

Da Reportagem

Publicado em 01/01/2021 às 10:20

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A operação prossegue até 0h de 2 de janeiro / Isabela Carrari/Prefeitura de Santos

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Ninguém na faixa de areia da praia nem na área dos jardins. Uma ou outra pessoa, às vezes um casal, andando calmamente pelo calçadão. Esse era o clima na orla de Santos na noite de 31 de dezembro, antes da Virada de Ano. A Operação Réveillon - conjunto de medidas adotadas pela Prefeitura de Santos para evitar a proliferação do novo coronavírus - não registrou aglomerações ou festas na Cidade até as 7 horas desta sexta (1º). 

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De acordo com o coordenador da operação na região da orla, o guarda municipal Adelmar Miranda, desde a 0h de quinta (31) foram realizadas 1.263 orientações à população, com sete multas pelo não uso de máscara e/ou recusa. Do total de orientações, foram 124 ocorrências sobre uso de máscara; 245 relacionadas ao jardim da orla; oito dirigidas a flanelinhas; 20 a pessoas em situação de rua; duas referentes a chuveirinhos e 864 sobre a proibição de acesso à faixa de areia - 280 delas durante a madrugada de 1º de janeiro.

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A operação prossegue até 0h de 2 de janeiro. Entre as restrições, estão o total fechamento da praia e a proibição do funcionamento de barracas, quiosques e ambulantes na região da orla. Gradis e telas estão sendo utilizados para o fechamento da praia e mais 11 locais que possam ser utilizados para a formação de aglomerações. Equipes compostas por guardas municipais e policiais militares estão realizando fiscalização intensa na orla, além de rondas preventivas em pontos onde há registro frequente de aglomeração.

Aprovação

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Para Cristina Panni, 53, que é moradora de São Paulo e possui casa de veraneio em Santos, no bairro do Embaré, a atitude de bloquear a praia durante o Réveillon foi ponderada e necessária, principalmente em razão da ‘nova onda’ do coronavírus. Sua filha Bárbara Panni, 17, concorda. “É correta a ação. Melhor prevenir agora do que ser pior depois”

O morador de um edifício na avenida Vicente de Carvalho, Edison Sebastião, 66, também considerou a medida justa. “É uma questão de consciência do problema. A população tem que aceitar para se proteger. É desagradável. Todos querem comemorar e se abraçar, mas temos que respeitar as regras para o bem de todos”.         

Confira as medidas válidas até 0h de 2 de janeiro:
•    Proibição de funcionamento dos quiosques da orla, inclusive para delivery e retirada;
•    Proibição de ambulantes na orla;
•    Proibição de pessoas e grupos na praia e jardins, exceto para policiais, fiscais etc.;
•    Proibição de montagem de barracas, tendas e equipamentos semelhantes na praia e jardins, exceto para serviços públicos.

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