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Santos

'A vida em primeiro lugar', diz líder da greve dos petroleiros em Santos

Protesto começou na noite desta quinta-feira (16); dentre as reivindicações, a segurança é a principal

Da Reportagem

Publicado em 17/09/2021 às 13:00

Atualizado em 17/09/2021 às 13:28

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Integrantes do Sindipetro reclamam de falta de segurança durante operações / Divulgação/ Sindipetro - Site Oficial

Operários se reúnem no Terminal Aquaviário de Santos, na Alemoa, para protestar contra a falta de segurança e treinamento que demonstra o negligenciamento da Transpetro na manhã desta sexta-feira (17). 

A greve teve início na noite de quinta-feira (16), pela madrugada, uma equipe de contingência da Petrobras foi ao terminal para mantê-lo em funcionamento. Na manhã desta sexta, os trabalhadores permaneceram em frente ao terminal.

Em vídeo postado no Facebook pelo sindicato da categoria, o operário e líder da greve Fabio Melo denuncia a negligência com a segurança e treinamento dos petroleiros da Trasnpetro. "Nossa greve hoje é por segurança", afirma o manifestante.

Segundo o sindicato a Agência Nacional de Trasnportes Aquaviários (ANTAQ), leiloeira do terminal, recomendou a participação de ao menos 17 operadores, para manter a segurança e funcionamento, no entanto a equipe atual opera com apenas 9 funcionários, alguns deles sem ter a experiência e o treinamento necessários.

Ainda conforme a denúncia, o petroleiro afirma que o terminal foi reclassificado pela NR-20, norma regulamentadora que estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde, como grau de periculosidade nível III, devido aos produtos armazenados e que o Terminal não condiz com as medidas de segurança necessárias.

"Não queremos arder como a UltraCargo. Diesel, pretóleo e óleo combustível não se brinca. A vida em primeiro lugar", diz Fabio que chama seus companheiros petroleiros à luta.

Transpetro

Em nota, a Transpetro afirma que atua com foco na segurança operacional e em conformidade com a legislação e o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigentes. "A companhia ressalta que não há Programa de Demissão Voluntária (PDV) em curso", fazendo referência ao baixo número de funcionários em atuação. A instituição complementa afirmando que "está aberta ao diálogo e reitera o seu compromisso com uma atuação responsável e sustentável em todas as regiões onde está presente, de acordo com os princípios de segurança, meio ambiente e saúde que norteiam as ações da companhia"

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