Uma raia-manteiga foi encontrada na manhã deste domingo (7) na faixa de areia da praia do Boqueirão / Bete Camiotto/DL
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Uma raia-manteiga foi encontrada na manhã deste domingo (7) na faixa de areia da praia do Boqueirão, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O animal estava próximo à beira do mar e foi devolvido por Adilson, um pescador local. A ocorrência não mobilizou equipes responsáveis pelo monitoramento da fauna marinha.
Em casos como esse, os especialistas alertam que o contato direto com o animal deve ser evitado, independentemente de ele estar vivo ou morto. As raias possuem ferrão venenoso e podem causar acidentes graves mesmo fora da água. Veja imagens!
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Ao se deparar com uma raia na areia, a orientação é não tocar, não tentar devolver ao mar e não permitir a aproximação de curiosos. O procedimento correto é acionar imediatamente o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) ou o Instituto Argonauta, por meio do telefone gratuito e 24 horas: 0800 642 3341.
É fundamental informar com precisão o local, citando o nome da praia, pontos de referência, número do quiosque ou outras características que facilitem o acesso da equipe técnica. Apenas profissionais treinados devem realizar o resgate ou a retirada do animal.
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As raias são comuns no litoral paulista e, em geral, não representam perigo quando não são provocadas. Para evitar acidentes, a recomendação é arrastar os pés na areia ao caminhar em águas rasas, o que permite que o animal perceba a aproximação e se afaste.
Também é indicado evitar locais com fundo lodoso ou baixa visibilidade, principalmente em períodos de maré mais baixa, no qual é difícil identificar a presença dos animais marinhos.
Em caso de acidente com raia, a dor costuma ser intensa e o ferimento pode evoluir para infecção. Os primeiros socorros imediatos incluem lavar o local com água doce e sabão, colocar o membro atingido em água quente, na temperatura mais alta suportável, sem causar queimadura, para ajudar a neutralizar a toxina e procurar imediatamente atendimento médico.
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O que não deve ser feito em hipótese alguma é torniquete ou garrote, tentar sugar o veneno, fazer cortes no local ou tentar aplicar substâncias caseiras como café, folhas, álcool ou urina.