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ROTINA

Atividades ajudam população que começa a retomar rotina pré-pandemia em Praia Grande

Os cursos acabaram dando uma pausa devido à pandemia de Covid-19, mas voltaram a ser realizados em fevereiro e aproximadamente 1.800 pessoas já participaram das atividades ao longo deste período

LG Rodrigues

Publicado em 04/04/2022 às 10:00

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A prefeitura mantém ainda uma parceria com Sebrae, Senac e Senai para poder prosseguir oferecendo atividades das mais variadas / Fred Casagrande / Prefeitura de Praia Grande

Futsal, crochê, caratê, artesanato, dança. Essas são apenas algumas das atividades que estão ajudando pessoas de todo o Brasil e também da Baixada Santista a tentar se reconectar com a boa e velha rotina que começa a dar amostras de que está voltando após mais de dois anos de pandemia. E em Praia Grande, todas essas modalidades e dezenas de outras podem ser conferidas em equipamentos públicos estrategicamente distribuídos pela cidade.

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O Programa de Integração e Cidadania (PIC), que conta com cinco unidades, foi criado em 2003 pela Secretaria de Promoção Social e Trabalho (Sepros). Os atendimentos são realizados nos bairros Melvi, Anhanguera (Vila Alice), Vila Sônia, Canto do Forte e Quietude oferecendo cursos de geração de renda, atividades esportivas, culturais e de lazer gratuitas, para participantes de todas as idades.

Já as unidades do Centro de Apoio à Família do Educando, os Cafes, foram criadas para promover a integração dos alunos da rede municipal com seus familiares. O espaço é voltado ao desenvolvimento de atividades culturais, esportivas e de lazer e também oferece cursos gratuitos profissionalizantes e de geração de renda.

Para a coordenadora dos PICs e Cafes, Jô Luna, a realização das atividades é o primeiro passo para muitas pessoas na retomada da vida pré-pandemia, embora tudo ainda seja feito com cuidado necessário em uma época onde a Covid-19 ainda circula.

“A gente tem desde caratê a dança do ventre, tênis, futsal, balé, ritmos dançantes, aula teatral. E todos esses são com professores efetivos meus, da casa. Nós temos também [modalidades] com professores voluntários, professores aqueles que se doam sem nada receber, a não ser um tempo e um horário no dia da semana para vir passar o conhecimento deles para população”, explica Jô.

Os cursos acabaram dando uma pausa devido à pandemia de Covid-19, mas voltaram a ser realizados em fevereiro e aproximadamente 1.800 pessoas já participaram das atividades ao longo deste período.
A coordenadora também afirma que, além das atividades físicas, muitos dos cursos também ensinam técnicas que podem, e devem, dar conhecimento e capacidade para que os participantes deixem os workshops com a possibilidade de gerar renda. Além disso, mais modalidades devem chegar ainda neste semestre aos equipamentos praiagrandenses.

“Pra até junho nós também já vamos ter cursos com empresas terceirizadas que são aquelas que nós contratamos. Então nós vamos ter, pelas empresas terceirizadas, cursos de corte e costura, culinária, artesanato, que talvez seja pintura em tecido, que é algo que te dá uma rentabilidade boa porque as pessoas vão até o Brás comprar aqueles sacos alvejantes ou uma grande quantidade de pano pra fazer fralda, pano de prato e eles aprendem, dentro do próprio equipamento, a fazer, costurar, e saem dali com o paninho quase que pronto já pra vender”.

A última atividade que deve ser oferecida por estas empresas é serigrafia que deverá ensinar todo o processo de impressão à base de estêncil na qual a tinta é inserida em itens como camisetas, cartazes e canecas.
A prefeitura mantém ainda uma parceria com Sebrae, Senac e Senai para poder prosseguir oferecendo atividades das mais variadas até o segundo semestre como um curso de pizzas doces e salgadas que está marcado para ainda este ano.

A vontade de voltar à rotina dos praiagrandense e a variedade de cursos têm feito sucesso.

“Está tendo bastante procura, tanto que a gente está tendo até lista de espera porque infelizmente a gente não está conseguindo atender todo esse público. Infelizmente a gente não consegue atender a todos, mas ainda tem que tem que ser um pouquinho devagar né? A doença está aí ainda”, explica.

Mesmo com turmas reduzidas, crianças, adultos e idosos que querem começar em algum workshop podem procurar a equipe da Jô para dar os primeiros passos.

“A pessoa pode vir aqui no departamento porque até saber qual modalidade na qual a pessoa quer se encaixar daqui a gente transfere para onde ele mora, então fica mais fácil indicar onde tem a unidade do que necessariamente ele ficar rodando por aí, mas ele também pode entrar no portal da Prefeitura mesmo que lá vai ter ele vai ter na intranet todos os acessos que ele quiser”, conclui.

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