Política

Tribunal nega recurso e mantém Vaccari preso na Lava Jato

Sua defesa argumentava que, depois da absolvição, restava apenas um mandado de prisão preventiva contra Vaccari -e que ele seria uma 'extensão' de prisão anterior

Folhapress

Publicado em 05/07/2017 às 15:50

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Vaccari foi condenado em outros quatro processos da Lava Jato, apesar da recente absolvição, e ainda é réu em mais três ações / Wilson Dias/Agência Brasil

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Absolvido recentemente em decisão de segunda instância na Lava Jato, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto deve continuar preso, segundo determinação do TRF (Tribunal Regional Federal).

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Nesta terça (4), o desembargador João Pedro Gebran Neto negou a liberdade ao ex-tesoureiro.

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Sua defesa argumentava que, depois da absolvição, restava apenas um mandado de prisão preventiva contra Vaccari -e que ele seria uma "extensão" de prisão anterior, feita à época das investigações, em 2015.

Para o advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, o mandado não encontra mais justificativa.

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Gebran Neto, porém, entendeu que "os fatos de uma e outra ação não se confundem", e que a absolvição de Vaccari "não desmerece" a ordem de prisão preventiva.

O desembargador citou decisão do juiz Sergio Moro, que afirmou que o ex-tesoureiro ocupava um "papel central" no esquema de corrupção na Petrobras e que promovia a "prática habitual" de crimes, inclusive no custeio ilegal de publicitários durante a campanha presidencial de 2010.

Vaccari foi condenado em outros quatro processos da Lava Jato, apesar da recente absolvição, e ainda é réu em mais três ações.

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D'Urso, que defende Vaccari, afirmou em nota que a prisão é "absolutamente desnecessária, após mais de dois anos de encarceramento", e que irá insistir na tese de que a prisão não pode subsistir.

A decisão de Gebran foi dada em caráter liminar, ou seja, é provisória.

O processo ainda será julgado, na sequência, pelos desembargadores da 8ª turma do tribunal.

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