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Política

'Terá punição', diz Alckmin sobre tucanos contrários à Previdência

O PSDB fechou questão a favor do projeto do governo Temer na quarta (13), mas sem discutir castigos a que fosse contrário

Folhapress

Publicado em 17/12/2017 às 08:30

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Geraldo Alckmin disse que haverá punição para deputados tucanos que votarem contra a reforma da Previdência / Divulgação/Fotos Públicas

O governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, disse na manhã deste sábado (16) que haverá punição para deputados tucanos que votarem contra a reforma da Previdência. O PSDB fechou questão a favor do projeto do governo Temer na quarta (13), mas sem discutir castigos a que fosse contrário.

A declaração de Alckmin foi feita em Americana, no interior paulista, durante entrega de um terminal de ônibus. O apoio do PSDB é considerado fundamental pelo governo Temer para aprovar a reforma, que na quinta-feira (14) foi adiada oficialmente para o ano que vem.

Questionado por uma repórter se haveria punição aos rebeldes, Alckmin disse que sim. "Olha, terá punição, mas nós vamos estabelecer...o nosso momento não é de discutir punição, é convencimento. É convencimento."

Alckmin diz que o partido apoia a reforma por uma questão de justiça. "Era pra votar em dezembro, ficou pra fevereiro, nós continuamos favoráveis, se ficar pra março continuaremos favoráveis. Entendemos que é uma questão de justiça, no sentido de ter um tratamento mais justo entre setor privado e público e pra evitar o deficit, porque isso pode comprometer o equilíbrio das finanças públicas".

O fechamento de questão é um instrumento partidário para deixar claro aos congressistas qual a posição que o partido espera deles. Via de regra, a consequência do descumprimento é punição (que pode chegar até a expulsão), mas não foram discutidas penalidades na quarta, quando o PSDB fechou questão a favor da reforma.

Questionado, durante o evento de quarta-feira, sobre eventuais punições, Alckmin também disse que "esse não é momento" para o debate.

O PSDB tem 46 deputados. O governo Temer precisa de 308 votos para aprovar a reforma.

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