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Política

Temer não diz se Segovia tem condições de seguir à frente da PF

O presidente deixou a entrevista à imprensa quando perguntado pela reportagem se o chefe da Polícia Federal errou ao ter comentado sobre um inquérito em andamento

Folhapress

Publicado em 12/02/2018 às 21:01

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Michel Temer não respondeu se o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, tem condições de seguir no cargo / Divulgação/Fotos Públicas

O presidente Michel Temer não respondeu nesta segunda-feira (12) se o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, tem condições de seguir no cargo.

Em visita oficial a Roraima, ele deixou a entrevista à imprensa quando perguntado pela reportagem se o chefe da Polícia Federal errou ao ter comentado sobre um inquérito em andamento.

Os jornalistas presentes insistiram na pergunta, mas o emedebista apenas sorriu e acenou, sem responder se o diretor-geral continuará no posto.

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, também presente na visita oficial, não apareceu nem no pronunciamento à imprensa.

Ele tem se negado desde o final de semana a comentar entrevista concedida pelo diretor-geral à Reuters, na qual indicou que inquérito contra o presidente será arquivado.

Segundo ele, até o momento as investigações não comprovaram que houve pagamento de propina pela Rodrimar para a edição de decreto que prorrogava concessão e arrendamento portuários.

O episódio causou uma crise interna na Polícia Federal e constrangimento ao delegado Cleyber Lopes, responsável pela apuração.

Com a entrevista, delegados da Polícia Federal têm pressionado a ADPF (Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal) a se posicionar pela demissão do diretor-geral.

Nos bastidores, o Palácio do Planalto avalia que Segovia errou, criou uma animosidade desnecessária dentro da Polícia Federal e atrapalhou a condução do inquérito.

O presidente viajou a Roraima para discutir com a governadora Suely Campos medidas para minimizar o impacto da entrada de milhares de refugiados da Venezuela.

Ele foi recebido na entrada da sede do governo estadual com um protesto de entidades sindicais, que pediram a sua saída do cargo.

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