Michel Temer decidiu gravar pronunciamento para fazer um balanço de um ano à frente do Palácio do Planalto / Agência Brasil
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O presidente Michel Temer decidiu gravar pronunciamento para fazer um balanço de um ano à frente do Palácio do Planalto, a ser completado na próxima sexta-feira (12).
O peemedebista já discute com a equipe presidencial o pré-roteiro e o discurso para a gravação. Ele não definiu ainda, no entanto, se ele será exibido em cadeia nacional de televisão e rádio ou apenas nas redes sociais.
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No 1º de Maio, o presidente seguiu a estratégia de sua antecessora, Dilma Rousseff, e preferiu fazer um discurso apenas para as redes sociais, evitando vaias e "panelaços".
No pronunciamento, o presidente pretende elencar as principais conquistas do período, fazer um apelo em defesa das reformas trabalhista e previdenciária e antecipar medidas que serão adotadas.
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Para realizar o balanço de governo, a Casa Civil tem promovido desde o mês passado reuniões com ministros de diferentes áreas e pedido uma relação de medidas que foram feitas e que podem ser realizadas a partir de agora.
O presidente também programa um evento no Palácio do Planalto na sexta-feira (12) em comemoração a um ano, no qual também pretende fazer um discurso.
Em meio a resistências sobre as reformas governistas, ele pretende transformar a efeméride em uma espécie de pauta positiva para fazer um contraponto à gestão petista e enfraquecer as críticas à gestão peemedebista.
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Apesar do discurso público do presidente de que não se importa com sua impopularidade, ele programa uma agenda extensa no final do segundo semestre na tentativa de melhorar a aprovação do governo, hoje em 9%.
A ideia é que ele aumente seu engajamento na reforma política, cuja apoio da população é maior segundo pesquisa interna, e realize mais viagens tanto nacionais como internacionais para defender suas realizações à frente do Palácio do Planalto.
Nas palavras de um assessor presidencial, com o fim da tramitação das reformas governistas, a ideia é vender a imagem de que o peemedebista deixou de ser um "reformista" para se transformar no "presidente da travessia".
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