26 de Abril de 2024 • 06:35
O presidente Temer decidiu indicá-lo à vaga que era ocupada por Teori Zavascki / Agência Brasil
O porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, anunciou oficialmente nesta segunda (6) a indicação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ao STF (Supremo Tribunal Federal).
O presidente Temer decidiu indicá-lo à vaga que era ocupada por Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo no dia 19.
A escolha de Moraes ganhou força no fim de semana, superando o favorito até então, o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Ives Gandra Filho.
Nos bastidores, Moraes recebeu respaldo de líderes partidários no Congresso e de ministros do próprio STF.
Depois que houver a oficialização de sua indicação, Moraes será sabatinado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e terá seu nome apreciado pelo plenário do Senado.
A expectativa é que ele não tenha dificuldades em ser aprovado.
Carreira
Filiado ao PSDB, Moraes, 49, foi promotor de Justiça em São Paulo e ocupou cargos nos governos de Geraldo Alckmin no Estado.
Foi secretário da Justiça, de 2002 a 2005, e secretário da Segurança Pública até o ano passado, quando deixou o posto para assumir o Ministério da Justiça, logo após o afastamento de Dilma Rousseff.
Também foi secretário municipal de Gilberto Kassab em São Paulo na década passada.
Como advogado, defendeu o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso na Lava Jato. O novo ministro do Supremo foi ainda professor titular da USP.
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