08 de Maio de 2024 • 08:59
Supremo mantém autonomia de Defensoria Pública da União / Divulgação
Por 8 votos a 2, o STF (Supremo Tribunal Federal) manteve nesta quarta-feira (18) a autonomia orçamentária e administrativa da Defensoria Pública da União. Com isso, o órgão pode, por exemplo, elaborar e propor seu orçamento ao Congresso.
Os ministros rejeitaram uma ação proposta pelo governo Dilma para invalidar a autonomia conferida pelo Congresso à Defensoria. A Presidência argumentou que a medida era irregular porque é atribuição do Executivo tratar de organização administrativa do Estado.
Para a maioria do STF, no entanto, como a mudança foi proposta por uma emenda à Constituição não houve ilegalidade.
O caso começou a ser discutido no ano passado e foi concluído na sessão desta quarta com os votos dos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
Toffoli e Lewandowski votaram pela manutenção da autonomia. Os dois seguiram o voto da ministra Rosa Weber, relatora da ação.
"Vislumbro no espírito da norma a busca pela elevação da Defensoria Pública a um patamar adequado a seu delineamento constitucional originário - de função essencial à Justiça -, densificando um direito fundamental previsto no artigo 5º da Constituição Federal, que ordena ao Estado a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos", afirmou o ministro Dias Toffoli.
O ministro Gilmar Mendes votou contra a medida sob o argumento de que pode levar a excessos na concessão de benefícios para os defensores, como auxílio-moradia.
COLISÃO
Com o impacto, o contêiner virou parcialmente e ficou na diagonal, momento no qual o caminhão parou
Praia Grande
Segundo informações de testemunhas, a vítima iria atravessar para o outro lado da via, quando aconteceu o acidente