Política

STJ decide revogar uso de tornozeleira por Cesare Battisti

O ex-ativista italiano foi preso em outubro do ano passado na cidade de Corumbá (MS), perto da fronteira do Brasil com a Bolívia

Folhapress

Publicado em 25/04/2018 às 00:30

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Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por homicídio / Agência Brasil

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A Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu nesta terça-feira (24) revogar as medidas cautelares determinadas pela Justiça Federal contra o ex-ativista italiano Cesare Battisti. Com a decisão, ele deverá retirar a tornozeleira eletrônica. As informações são da Agência Brasil.

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Battisti foi preso em outubro do ano passado na cidade de Corumbá (MS), perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), ele tentou sair do país com cerca de R$ 25 mil em moeda estrangeira. Valores superiores a R$ 10 mil devem ser declarados às autoridades competentes, sob pena de enquadramento em crime de evasão de divisas. Após a prisão, o italiano teve a detenção substituída por medidas cautelares.

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Ao analisar o recurso da defesa, o colegiado seguiu voto do relator ministro Nefi Cordeiro, que entendeu que as medidas cautelares foram decretadas de forma genérica. O entendimento foi acompanhado pelos demais integrantes da turma de forma unânime.

Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por homicídio quando integrava o grupo Proletariados Armados pelo Comunismo. Ele chegou ao Brasil em 2004, onde foi preso três anos depois. O governo italiano pediu a extradição do ex-ativista, aceita pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Contudo, no último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil e o ato foi confirmado pelo STF.

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