25 de Abril de 2024 • 16:05
Política
Segundo o delator, Papa teria recebido dois subsídios: o primeiro em 2012, no valor de R$300 mil e o segundo em 2014, de mesmo valor
Papa é suspeito de ter recebido R$600 mil não contabilizados da empreiteira Odebrecht / Matheus Tagé/DL
O ministro e relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin retirou o sigilo de um dos dois inquéritos abertos com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht que tramitavam em segredo de justiça. O deputado federal João Paulo Tavares Papa (PSDB-SP), identificado como 'Benzedor' pela denúncia da Procuradoria Geral da República, é suspeito de ter recebido R$600 mil não contabilizados da empreiteira. As informações são do site 'O Globo'.
Segundo o ex-líder empresarial da área de infraestrutura da Odebrecht e delator Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Papa teria recebido dois subsídios: o primeiro em 2012, no valor de R$300 mil e o segundo em 2014, também de R$300 mil. De acordo com a PGR, o contexto dos repasses ao deputado só poderá ser apurado após a conclusão das investigações.
Um segundo colaborador, Luiz Antônio Bueno Júnior, afirmou em sua delação que, em 2014, Papa tinha protagonismo político em Santos e que seria importante manter uma relação com ele.
O subsídio de R$300 mil feito no ano de campanha eleitoral teria sido repassado por Josney Cirelli, que trabalhava na obra do Emissário Submarino nas cidades de Praia Grande, São Vicente e Santos.
Na decisão de abertura de inquérito e levantamento de sigilo, o relator da Lava Jato confirma o pedido de Janot e estabelece que os autos sejam remetidos 'à autoridade policial' para a apuração da denúncia.
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