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Política

Sindserv vai fiscalizar

Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Santos diz que mostrará “inutilidade” da Casa

Publicado em 12/12/2013 às 10:56

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“Vamos mostrar para a população o quanto custa esta inutilidade chamada Câmara de Santos”. A frase é do presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv), Flávio Saraiva, e não se refere apenas à segunda votação do projeto do Executivo permitindo convênios com Organizações Sociais (OSs), mas extensivo também ao próximo ano.

O sindicalista manda um alerta: vai mostrar o quanto custa cada vereador santista e como eles votam nos principais projetos encaminhados pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). “Ficaremos mobilizados não somente até a votação do projeto das OSs, mas no ano que vem vamos fazer um balanço da Câmara”.

O tom das críticas do Sindserv ao Legislativo santista começou a subir quinta-feira passada, durante a aprovação, em primeira discussão, do projeto das OSs. As galerias ficaram lotadas de servidores — e de sindicalistas de outras áreas, como os bancários —, e os vereadores ficaram expostos à chuva de moedas, grãos de milho e aviões de papel. Tudo isso em meio a mais de quatro horas de vaia e aos gritos de “vendidos, vendidos!”

Barulho continuou

O barulho promovido pelo Sindserv continuou nas sessões seguintes, como a rápida extraordinária realizada na manhã de ontem, que durou cerca de dez minutos. Cinco projetos — quatro da Prefeitura e um do vereador Marcus De Rosis (PMDB) — foram avaliados sem qualquer discussão, em votação simbólica, onde não há contagem nominal dos votos.

 Tom do Sindicato dos Servidores subiu desde quinta-feira passada (Foto: Luiz Torres/DL)

Um dos projetos, um convênio da Prefeitura com uma entidade, vai dar um novo ritmo às obras do Museu Pelé, que deve ser entregue em 2014.

A falta de questionamento aos projetos se deu por uma situação inusitada: os dois vereadores do PT – Adilson Júnior e Evaldo Stanislau — estavam fora da Cidade. O suplente Francisco Nogueira, o Chico do Settaport, até estava no plenário, mas não pode participar das votações porque a licença deixada por Adilson Júnior era referente a apenas uma sessão. Haveria a necessidade do titular ter deixado toda documentação relativa às demais sessões.
 

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