23 de Abril de 2024 • 23:16
DISCURSO
Ao contrário do que defende seu principal adversário nas urnas, Márcio França (PSB), o petista disse que apoia a expansão da medida como reforço na segurança
Fernando Haddad em visita à região do Alto Tietê nesta sexta-feira / Reprodução/Facebook
O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, falou nesta sexta-feira (10) sobre algumas medidas que defenderá em seu governo caso seja eleito. Ao contrário do que defende Márcio França (PSB), seu principal adversário nas urnas, o ex-ministro da Educação citou o uso de câmeras em uniformes de policiais dizendo que apoia a ampliação a medida. França está em segundo lugar no ranking de intenção de votos em SP para as eleições de outubro, conforme pesquisa encomendada pela Gazeta.
O petista está em visita às cidades do Alto Tietê nesta sexta-feira e, em Mogi das Cruzes, na sede da TV Diário, fez um discurso para alguns apoiadores. Na ocasião, ele falou sobre o uso das câmeras por policiais como medida para conter eventuais desvios de conduta, abusos de autoridade e violência policial.
"Eu vou manter as câmeras, mas eu acho que é um detalhe perto do plano de segurança que eu vou apresentar para o Estado de São Paulo. É um plano de metas com redução da criminalidade e aumento da resolutividade dos crimes, ou seja, descobrir os responsáveis e punir os responsáveis".
"Isso associado a um plano de valorização profissional que vai envolver carreira, formação continuada, investimento em inteligência e tecnologia", prometeu o pré-candidato ao Executivo Estadual. O texto conta com informações do "g1".
Pedágios na região do Alto Tietê
Outra pauta sobre a qual discorreu no evento é a implementação de novos pedágios na região de Mogi das Cruzes. A possibilidade de criação de uma nova tarifa na Rodovia Mogi-Dutra foi alvo de protestos recentes feitos por moradores da região.
"Não faremos isso. Nós vamos fazer outro modelo para melhorar as rodovias paulistas que tragam algum benefício para o usuário, sobre tudo o usuário eventual. Aquele que usa para trabalhar, usa para ir para escola. Esse não pode ser prejudicado", diz. Um processo que tratava da implementação do pedágio na Mogi-Dutra foi arquivado pelo Governo do Estado no fim de 2021.
Haddad também comentou o que pretende em relação a outros pedágios em São Paulo. "Nós vamos ter que ver a questão jurídica, o que é possível fazer com esses contratos prorrogados que iam vencer em 2028, 2029, e foram prorrogados".
"Sobretudo, nós temos que rever o plano de instalação de novas praças sem o correspondente investimento necessário para manter as estradas das regiões e estradas não pedagiadas", completou o petista.
Santos
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