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Política

Saída do PSDB será definida entre Temer e Alckmin, diz Padilha

O encontro entre os dois, para definir a maneira como será a saída do partido, deve ocorrer no próximo sábado (2)

Folhapress

Publicado em 30/11/2017 às 17:02

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Eliseu Padilha, afirmou que o desembarque do PSDB da Esplanada dos Ministérios depende de um acordo entre o presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin / Agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta quinta-feira (30) que o desembarque do PSDB da Esplanada dos Ministérios depende de um acordo entre o presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O encontro entre os dois, para definir a maneira como será a saída do partido, deve ocorrer no próximo sábado (2), em São Paulo, onde o peemedebista irá entregar moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.

"Se houve um anúncio de todos os líderes [tucanos] de que eles iriam sair, me parece que é uma questão apenas de haver entre o presidente Michel Temer e o governador Geraldo Alckmin a definição da forma como será feita essa transição", disse.

Com o inevitável desembarque do PSDB, que detém três pastas no governo peemedebista, o presidente decidiu se antecipar ao movimento e passou a pressionar a sigla publicamente a agilizar a sua saída.

DISTRIBUIÇÃO DOS CARGOS

O intuito do presidente é distribuir os cargos tucanos aos partidos do chamado "centrão", como PP, PR e PTB, em uma tentativa de diminuir a resistência deles à reforma previdenciária.

O ministro voltou a afirmar que o Palácio do Planalto não concorda com novas concessões na proposta de mudança das aposentadorias, inclusive as defendidas pelo PSDB.

"Nós já chegamos no osso, não tem mais condição de cortar. Não é mais corte ou menos corte que vai motivar a votação", disse.

O ministro participou nesta quinta-feira (30) de cerimônia da última edição impressa do "Diário Oficial da União", que a partir de agora só será disponível em versão digital.

"A tiragem diária hoje é de menos de 10 mil exemplares no papel, porque não há mais a demanda anterior. O dia de hoje é um marco na imprensa brasileira", disse.

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