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Política

Rodrigo Maia diz que não cabe à OAB comentar ritos do processo legislativo

As declarações foram uma resposta ao comunicado divulgado mais cedo pela OAB sobre a entrevista concedida pelo empresário Joesley Batista

Estadão Conteúdo

Publicado em 18/06/2017 às 19:01

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Rodrigo Maia rebateu as declarações do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Carlos Lamachia / Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu as declarações do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Carlos Lamachia, de que é preciso "pautar com urgência a análise dos pedidos de impeachment" contra o presidente Michel Temer. Para Maia, não cabe à OAB "comentar ritos do processo legislativo".

"Não me cabe comentar as resoluções do Conselho Federal da OAB, não sou comentarista de agenda de advogados", ironizou. "Como também não creio que caiba ao presidente da OAB comentar ritos e procedimentos do processo legislativo", disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

As declarações de Maia foram uma resposta ao comunicado divulgado mais cedo pela OAB sobre a entrevista concedida pelo empresário Joesley Batista, da JBS, à Revista Época. Diante das acusações feitas por Joesley na entrevista, Lamachia afirmou que a Câmara "não pode continuar agindo com cinismo, como se nada estivesse acontecendo no país".

"O presidente da Câmara deve satisfação à população e, por isso, precisa pautar com urgência a análise dos pedidos de impeachment", argumentou o presidente da OAB em nota.

A OAB protocolou um pedido de afastamento do peemedebista na Câmara em 25 de maio. A entidade máxima da Advocacia atribui a Temer crime de responsabilidade, em violação ao artigo 85 da Constituição no episódio JBS. No total, já são 20 pedidos de impedimento contra o presidente da República.

Na entrevista, Joesley afirmou que o presidente Michel Temer é chefe de organização criminosa. "O Temer é o chefe da Orcrim (organização criminosa) da Câmara. Temer, Eduardo (Cunha, deputado cassado), Geddel (Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo do governo Temer), Henrique (Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo no governo Temer), (Eliseu) Padilha (atual ministro da Casa Civil) e Moreira (Franco, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência). É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa", afirmou Joesley.

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