25 de Abril de 2024 • 15:02
Beto Mansur disse que quem não estiver com o governo, está fora / Agência Brasil
Às vésperas da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, o peemedebista se reuniu com líderes partidários e ministros para contabilizar o número de votos que espera obter.
Segundo participantes do jantar, nesta segundas-feira (23), os líderes da base listaram partido por partido e deputado por deputado o número de aliados que devem ter, comparando com a primeira denúncia.
Afirmam que a perspectiva para a votação, marcada para esta quarta-feira (25), é positiva. O governo conseguiu 263 votos contrários ao prosseguimento da primeira denúncia, votada no início de agosto.
De acordo com Beto Mansur (PRB-SP), vice-lider do governo na Câmara, a expectativa que haja entre 260 e 270 votos. De acordo com ele, a votação é a "última chance" de partidos e deputados mostrarem fidelidade ao governo.
"Nos deveremos ter uma votação expressiva. Quem estiver conosco está conosco, quem não estiver está fora do governo", afirmou.
Apesar de o placar tucano estar bastante dividido, o deputado negou que o recado da tolerância zero seja para o PSDB. Na mesma linha, o líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), afirmou que o governo deve conseguir o mesmo número de votos no partido.
Ambos afirmaram que o fato de partidos como o próprio PMDB terem decidido não fechar questão nesta segunda denúncia não preocupa o governo.
Estiveram presentes na reunião os ministros Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Osmar Terra (Desenvolvimento Social). Além deles, também compareceram o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e lideranças de partidos da base como PMDB, DEM e PP.
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